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Livro de Poções - Capitulo I

Livro de Poções - Capitulo I

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CAPÍTULO I 
POÇÕES NO CONTEXTO HISTÓRICO

Sumário

I. Poções ao longo da história
II. História das Poções
III. Poções ao modo dos trouxas

I. Poções ao longo da história

   O preparo de poções vem sendo realizado há centenas de anos. Há indícios que ele ocorreu até mesmo nos tempos pré-históricos, quando bruxos das trevas realizavam seu preparo através de uma das mais conhecidas formas de magia: a wicca.
   O objetivo da maioria dos bruxos da pré-história era o de descobrir vestígios e começar a desenvolver a magia mais adiante. Com esses bruxos herdamos informações preciosas, algumas ainda de origens desconhecidas, como, por exemplo, muitas das poções de efeito instantâneo e até as mais demoradas para serem preparadas vieram de herança dos bruxos pré-históricos.
   Mas sem dúvida um dos tempos onde teve mais ação evolutiva no preparo de poções e de descobertas importantíssimas foi a era Medieval. Houve a criação das poções estimulantes, poções curativas, poções ilusionistas, poções do sentimento, estudo de efeitos lunar e inventos no auxílio de seu preparo.
   Sem dúvida os dois bruxos mais congratulados e destacados daquela época era Gregory Smarmy, criador do Unguento Grasiento, poção que quem bebe faz pensar que se dado que é o melhor amigo. Gregory faturou muitos galeões depois desta nova poção pois deste jeito ele enganou o Rei Ricardo fazendo-o pensar que Gregory era o seu melhor amigo, e assim ganhou uma fortuna. A outra bruxa famosa foi Cliodna, druida irlandesa que descobriu repentinamente as propriedades e reações do rocio lunar. 
   A época romana também deixou sua herança, mas é pouco divulgada devido a um número mínimo de descobertas relevantes no preparo de poções. A referida época se destacou pelas suas numerosas histórias, pessoas que se casaram-se com peixes e até deuses que lutaram contra numerosos trasgos. Logo, conclui-se que durante a Roma Antiga as descobertas e evoluções no preparo de poções foram muito lentas.
   A época de mais destaque na produção de invenção de poções, entretanto, foi no século XVIII, onde se destacaram vários teóricos iluministas. A evolução do preparo de poções veio e está em constante mudança, a cada dia expandindo-se o conhecimento acerca desse magnífico mundo dos líquidos mágicos.
   Mas com toda esta evolução vieram várias consequências: muitas revoltas e morte de bruxos até seres mágicos como elfos domésticos. Gerou polêmica e corrupção, transformando muitas pessoas comuns em revolucionárias medievais de grandes descobertas e de grande atitude. Não é à toa que muito desses casos estão publicados em inúmeros livros de escritores famosos e se faz presente até no desejo insaciável de se obter aquela figurinha dos bruxos e bruxas famosos, ocasionando, nos dias de hoje, colecionadores de todos os lugares e idades no Mundo Bruxo.​

II. A história das poções

   Foi no século II que a primeira poção completa foi criada. Vale ressaltar que poções não são somente um privilégio bruxo, trouxas também já criaram poções nas formas de chás, sucos e remédios, porém, como muitos pensam, poções não surgiram do nada e sim por um bruxo de identidade desconhecida que revelou os poderes de um caldeirão fervendo com seus ingredientes em fogo lento. Existem tem provas concretas que a primeira poção a ser criada é a poção Morpheus Liquor, uma poção do sono que se mexe com os sentidos e fazem os bruxos se sentirem sono. Por muitos anos ela foi a única e a mais usada poção, ladrões usavam ela para roubar, bruxos usavam ela para dormir, trouxas usavam-na e sem ao menos perceber ela era mágica.
   E assim a Morpheus Liquor foi a única poção existente até então, pois, após inúmeros fracassos profissionais, os fabricantes de poções estavam desistindo de estudar novas formas de se preparar e novas poções, e mais preocupados com a situação do mundo da época.  O mundo bruxo apresentava-se na época da caça às bruxas.
       Aliada à caça às bruxas, que foi um evento extraordinário e ao mesmo tempo desastroso para a população bruxa, veio também a peste negra. Esta doença afetou uma grande parcela da humanidade, contabilizando trouxas e bruxos ao redor do mundo. Daí infere-se o uso da primeira poção criada: ela era a única usada para, ao menos, trazer o sono aos enfermos, pois dessa forma os referidos acamados adormeciam e não sentiam dor.   
   Apesar disso, foi no século XV que finalmente, a segunda poção de que se tem notícia foi concluída e considerada completa. A Piper Fellings, também conhecida como Poção do Resfriado, foi criada. Certa vez, um homem estava misturando de pimenta do reino, asas de oode e sementes de mostarda para melhorar um pouco o nariz de sua sogra que estava realmente doente; o bruxo já não aguentava mais sua sogra gritar de dor, e, para completar seu estresse, o seu amasso  de estimação se enrolou aos seus pés e então começou a pedir carinho. O homem, nada alegre, chutou o amasso e por acidente pelos de amasso caíram no interior do caldeirão.
   A poção, então, começa a borbulhar, tornando-se um dourado leve.. O homem, sem experiência, mexe a mistura para ver o que iria acontecer, o que leva a poção se tornar um tom prateado, ao mesmo tempo que para de borbulhar. Este homem, criando coragem, entrega a poção para a sogra beber, e a partir de alguns segundos, a mesma não estava com o nariz ruim, estava ativa e suas dores estavam sumindo; o resfriado tinha ido embora da sogra do homem.​

III. As poções ao modo dos trouxas

      Poções são remédios para a alma. Elas podem ser usadas para curar a saudade, uma dor de cotovelo, falta de atenção e até te mostrar o que estava oculto. É interessante que você use os seus instrumentos mágicos para preparar as poções, mas se ainda não os tiver, não tem problema. Pode usar os seus instrumentos caseiros normalmente. Mas os trouxas não veem isso, eles veem diferente, um outro tipo de poção. Leia o trecho a seguir e entenda um pouco mais. 

    Poções... uma arte pouco conhecida. Uma poção é um líquido (nem sempre) de coloração, cheiro e gosto variados. Alguns podem generalizar o fato de poções serem obrigatoriamente com efeitos mágicos. Mas não: poção mágica é diferente de poção comum. A poção comum (ou simplesmente "poções") é feita até mesmo pelos trouxas, pois ela pode ser chá, suco, etc. Enquanto as poções mágicas tem efeitos similares a feitiços, logo, os trouxas não tem conhecimento delas. Apesar de alguns bruxos que quebram a lei do Sigilo e vendem poções em estabelecimentos fechados e escuros para os trouxas - porém a maioria deles nem sequer acredita no efeito das poções. Hoje em dia, as poções mágicas mais comuns de serem encontradas com os trouxas é a Poção do Amor (Amortentia). Mas a tecnologia medicinal dos trouxas oculta a pouca mágica já oculta das poções - já que os trouxas preferem produtos e remédios que eles consideram mais seguros, ou seja, de "farmácias". Existem algumas poções mágicas que possuem suas formas não-mágicas, como a Poção do Resfriado Simples (Piper Fellings), que possui a sua forma não-mágica em remédios comprados pelos trouxas em suas farmácias e hospitais. Pelo visto, já estamos adentrando demais os assuntos de outra matéria (Estudo dos Trouxas), então voltaremos para as nossas poções mágicas.
   As poções mágicas podem ter poder de: cura total, remédio, enfeitiçamento ou envenenamento. O poder de cura total, como o nome sugere, é o poder que a poção exerce no individuo de curá-lo totalmente da doença (ex: Antídoto para Veneno, Poção do Resfriado Simples, etc.). E o poder de remédio é uma versão inferior ao de cura total, pois serve para ir amenizando os efeitos de alguma doença ou torná-los mais aceitáveis (ex: Essência de Tentáculos de Murtisco). Já o poder de enfeitiçamento, é o de fazer algo inesperado - é o tipo mais comum de poções (ex: Poção para Fortalecer, Poção Homobolhos, Invisivlem, etc). Enquanto ao poder de envenenamento, serve para envenenar alguém, seja na forma de causar uma doença ou matar de vez... enfim, envenenar.**

Então, como puderam ver no trecho acima, os trouxas utilizam um modo bem diferente de poção,  que não é o que estamos estudando agora. Se eu continuasse falado sobre métodos dos trouxas, adentraria a matéria Estudos dos Trouxas, o que não é a intenção..

**Trecho retirado do livro do alquimista Mazúri Slyther