Nesta aba, listam todas as criaturas mágicas conhecidas pelos bruxos e que serão possivelmente introduzidas no enredo do RPG. As criaturas podem variar em seu grau de periculosidade, definido por um sistema de classificação internacional adotado pelos corpos governantes do mundo bruxo, sendo eles:
X: tedioso;
XX: inofensivo, pode ser domesticado;
XXX: bruxo competente pode enfrentar;
XXXX: perigoso, exige conhecimento especializado; bruxo perito pode enfrentar;
XXXXX: mata bruxos, impossível treinar ou domesticar.
Catálogo de CriaturasAcromântula
Classificação MM: XXXXX
A acromântula é uma aranha monstruosa de oito olhos e dotada de fala humana. É originária de Bornéu, onde habita a mata fechada. Suas características incluem pelos negros e grossos que lhe cobrem o corpo; as pernas têm uma envergadura que pode abranger até quatro metros e meio; as pinças produzem um estalido distinto quando ela se excita ou se irrita; e, finalmente, produz uma secreção venenosa e tece teias abobadadas no solo. A acromântula é carnívora e prefere presas de grande porte. A fêmea é maior do que o macho e pode pôr até cem ovos de cada vez. Macios e brancos, eles têm o tamanho de uma bola inflável de piscina. Os filhotes nascem de seis a oito semanas após a postura. Os ovos de acromântula são classificados como Artigos Não Comerciáveis Classe A pelo Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, o que significa que sua importação ou venda é punida com severidade. Acredita-se que esse animal foi desenvolvido por bruxos, possivelmente com a finalidade de guardar suas casas ou tesouros, como acontece com a maioria dos seres criados por meio de magia. Apesar de sua inteligência quase humana, a acromântula, no entanto, não é treinável e oferece extremo perigo a bruxos e trouxas. Os boatos de que uma colônia desses animais teria se formado na Escócia não foram confirmados.
Agoureiro
Classificação MM: XX
Também conhecido como Fênix Irlandesa, o agoureiro é nativo da Grã-Bretanha e da Irlanda, embora por vezes seja encontrado em outros países do norte europeu. Pássaro magro e de aspecto tristonho, que lembra um abutre pequeno e mal nutrido, o agoureiro é preto-esverdeado. É extremamente tímido, faz ninhos em moitas espinhosas, come grandes insetos e fadas, só voa sob a chuva pesada e, no restante do tempo, fica escondido em seu ninho em feitio de lágrimas.
O agoureiro tem um canto baixo e soluçante característico, que antigamente se acreditava anunciar a morte. Os bruxos evitavam os ninhos de agoureiro com medo de ouvir esse som de partir o coração, e acredita-se que mais de um bruxo sofreu um ataque cardíaco ao passar por uma moita e ouvir o lamento de um agoureiro escondido. Com o tempo, porém, pesquisas pacientes revelaram que esse pássaro simplesmente anuncia a aproximação da chuva. Desde então, ele entrou na moda como barômetro caseiro, embora haja quem ache difícil aturar o seu lamento contínuo durante os meses de inverno. As penas do agoureiro não servem para fazer canetas porque repelem a tinta.
Amasso
Classificação MM: XXX
O amasso foi originalmente criado na Grã-Bretanha, embora seja atualmente exportado para todo o mundo. É pequeno felinóide com pelo pintado ou malhado, grandes orelhas e o rabo igual ao de leão. O amasso é inteligente, independente e, por vezes, agressivo, embora quando se afeiçoa a um bruxo ou bruxa ele se torne um excelente animal de estimação.
O amasso tem uma capacidade excepcional de detectar pessoas suspeitas ou indesejáveis, e seu dono pode confiar que o animal o levará a salvo até a casa se ele se perder. Tem até oito filhotes em uma ninhada e pode cruzar com gatos. É preciso tirar licença para se ter um animal desses (como no caso dos fiuuns e dos crupes), porque eles têm uma aparência diferente o bastante para atrair o interesse dos trouxas.
Arctono
Classificação MM: XXX
Cervídeos mágicos do extremo norte do planeta, são cobertos por uma grossa camada de pelos brancos e cinzentos que os mantêm aquecidos. São muito maiores que uma rena comum e os machos são dotados de grandes chifres prateados. Estes chifres, quando tornados em pó, são utilizados para diversas poções. Em sua transição para a vida adulta, arctonos adquirem habilidades que treinam desde a infância para obter. A primeira habilidade é a de voo, utilizada especialmente para sobrevoar o mar na busca por peixes e moluscos que servem de alimento para as criaturas. A segunda habilidade é iluminar locais a partir de um misterioso brilho que sai da ponta de seu focinho. A luz também é utilizada para melhorar a visão dos animais em nevascas ou tempestades. Ambas as habilidades foram testadas por Nikolaus, o descobridor destes animais, que deu a volta no mundo duas vezes em uma só noite. As fezes de arctono foram testadas pela herbologa Dharma Mugwort, que descobriu que o excremento destes animais é ideal para o tratamento de plantas de clima frio, especialmente a nevanda.
Arpéu
Classificação MM: XXXX
O arpéu é encontrado na região dos alpes da Europa. Animal de grande porte, púrpuro-acinzentado e provido de corcova, o arpéu tem dois chifres muito longos e afiados, caminha sobre enormes pés de quatro dedos e tem uma natureza extremamente agressiva. Os trasgos montanheses são por vezes vistos montando em arpéus, embora estes animais pareçam não tolerar as tentativas de domá-los, pois é muito comum encontrar um trasgo coberto de cicatrizes feitas por arpéus. Seus chifres moídos são empregados em muitas poções, embora tal ingrediente seja caríssimo, dada a dificuldade de obtê-la. O couro é ainda mais grosso que o de um dragão e repele a maioria dos feitiços.
Auremo
Classificação MM: XX
Parentes próximos das fadas, auremos são humanoides - geralmente de forma feminina - com estatura média de dez centímetros de altura. Tem cabelos e pele totalmente brancos que se contrastam com seus olhinhos completamente azuis pervinca. Tem capacidade de viajar pelas correntes de ar e, limitadamente, controlar brisas, utilizando-nas para voar. A comunicação da estirpe se faz através de assovios longos e irritantes, lembrando o vento em dias de chuva. Auremos são conhecidos pela seda que produzem, utilizada geralmente para fazer suas casinhas em topo de árvores ou os vestidos e togas que vestem. Com a descoberta da seda de auremo, os bruxos começaram a fazer criações destas criaturinhas, porém os seres começaram a morrer de causa desconhecida. Tratava-se de uma depressão comum na raça; um sentimento forte que os atinge quando estão aprisionados que os faz morrer. O grupo de sobreviventes é uma população mínima que está concentrada nos países de origem dos animais, Itália e Grécia. O número mínimo causa preocupações nos ministérios locais, que acham que as bestas estão fadadas à extinção.
Bacúsio
Classificação MM: XXXXX
Descrito pelo magizoólogo Mortein Skurff como uma criatura atarracada, semelhante a uma anta gigante em termos trouxas. É um animal quimérico, retratado por poucos afortunados por ainda estarem vivos como um animal com corpo de urso, patas de tigre, tromba de elefante, cauda de boi e olhos de rinoceronte. Além de sua força física devastadora e agilidade elevada, um Bacúsio também é um animal legilimente por conta própria, capaz de, assim com um Dementador, sugar as emoções e lembranças benéficas de uma pessoa. A diferença entre um Bacúsio e um Dementador é que um Bacúsio regasta também a sorte de uma pessoa, deixando-a à deriva do incerto e necessita dessa alimentação para se procriar, tendo uma estimativa de um ovo a cada 300 anos. Hoje em dia, após mais de 450 anos sem ver um Bacúsio de verdade, acredita-se pela voz das novas gerações que não passa de um mito bruxo, ainda que muitos magizoólogos insistam em seguir sua caça por imagens da criatura durante toda sua vida, e até mesmo toda sua geração. Pelo enfraquecimento instantâneo que consolida no bruxo e sua força descomunal em conjunto com sua pelagem repelente de feitiços, é considerado pela magia como um animal de máximo perigo, logo ao lado do famoso Basilisco, derrotado anos atrás.
Bandinho
Classificação MM: XXX
O bandinho é encontrado no mundo inteiro. Ele infesta as casas, perito que é em se infiltrar sob as tábuas do soalho e rodapés. A presença do bandinho em geral é anunciada por um fedor de decomposição. Ele secreta uma substância que pode apodrece até as fundações de habitações em que se encontra. Quando em repouso, o inseto lembra uma mancha de fungo esverdeado dotada de olhos, embora quando se assuste ele fuja com suas numerosas perninhas finas. Alimenta-se de sujeira. Os Feitiços de Limpeza acabam com a infestação de bandinhos em uma casa, mas se seu dono deixou que os insetos proliferassem livremente, ele deverá entrar em contato com o Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas (Subdivisão de Pragas) antes que a casa desmorone. A secreção de bandinho diluída é usada para preparar certos fluidos mágicos de limpeza.
Basilisco
Classificação MM: XXXXX
Uma criatura das trevas, de poder enorme e criada pelo homem. Esta serpente gigante extremamente venenosa, que chega até 15 m de altura, é verde-escuro com duas longas e venenosas presas e grandes olhos amarelos (veja mais abaixo). Um basilisco pode viver por até 900 anos, dado uma fonte de alimento adequada, apesar de que por comer a maioria de vertebrados (incluindo seres humanos), isto não é difícil de conseguir. O macho é diferenciado da fêmea por uma pluma avermelhada na sua cabeça. A criação de Basiliscos ocorre desde os tempos medievais, porém ela vem caindo desde a proibição de criações experimentais, mas esta lei foi raramente quebrada, mesmo por bruxos das trevas, uma vez que somente um ofidiglotas pode controlar um basilisco. "De muitas bestas e monstros que vagam pela nossa terra, não há nenhum mais curioso ou mais mortal do que o basilisco, conhecido também como o rei das serpentes. Esta cobra, que pode alcançar um tamanho gigantesco e viver centenas de anos, nasce de um ovo de uma galinha, chocado por uma rã. Seus métodos da matança são os mais assombrosos, pois além de suas presas letais e venenosas, o basilisco tem um olhar mortífero, e todos que são fixados pelos seus olhos sofrem morte instantânea. As aranhas fogem do basilisco, pois é seu inimigo mortal, e o basilisco foge apenas do canto do galo, que lhe é fatal."
Barrete Vermelho
Classificação MM: XXX
Também chamados de “chapéu sangrento” ou “pente vermelho”, essas criaturas anãs vivem em crateras de antigos campos de batalha ou onde quer que o sangue humano tenha sido derramado. Possui longos cabelos vermelhos faiscantes e dentes pontudos. Embora facilmente repelidas com feitiços de azarações, elas oferecem grande perigo aos trouxas que andam sozinhos, a quem tentarão matar de pancadas nas noites escuras. Os barretes vermelhos são encontrados principalmente no norte da Europa.
Besouro-da-Melancolia
Classificação MM: XXX
O besouro-da-melancolia é um inseto voador, cinzento, de corpo peludo; produz uma secreção que induz a melancolia e é usado como antídoto para a histeria causada pela ingestão das folhas de aliquente. Sabe-se que esse besouro pode infestar colméias com efeitos desastrosos para o mel. Ele faz ninho em lugares escuros e protegidos tais como o oco das árvores e grutas. Alimenta-se de urtigas.
Bezerro Apaixonado
Classificação MM: XX
O bezerro apaixonado é um animal extremamente tímido que sai da toca apenas em noites de lua cheia. Tem o corpo liso e cinza-claro, olhos redondos e salientes no cocuruto da cabeça e quatro perninhas finas que terminam em enormes pés chatos. O bezerro apaixonado executa complicadas danças, apoiado nas patas traseiras, em áreas ermas e banhadas de luar. Acredita-se que sejam um prelúdio ao acasalamento (e muitas vezes seus movimentos deixam intricados desenhos geométricos nos campos de trigo para grande perplexidade dos trouxas). Assistir ao bezerro apaixonado dançar ao luar é uma experiência fascinante e, muitas vezes, proveitosa porque se i seu excremento prateado foi recolhido antes do sol nascer e espalhado sobre canteiros de ervas mágicas e de flores, as plantas crescerão rapidamente e se tornarão muito resistentes. Os bezerros apaixonados são encontrados no mundo inteiro.
Bicho-Papão
Classificação MM: XXX
O bicho-papão é um transformista, ou seja, é capaz de mudar de forma livremente. Não se sabe a qual a aparência de um bicho-papão quando está sozinho, uma vez que ele se transforma naquilo que a pessoa que o observa mais teme. Bichos-papões gostam de lugares escuros e fechados, como guarda-roupas, o vão sob as camas, os armários sob as pias, etc. Sempre é bom estar acompanhado quando der de cara com um bicho-papão, pois com mais de uma pessoa ele irá se confundir quanto a forma a ser tomada.
Bicórnio
Classificação MM: XXXX
O bicórnio, apesar de toda sua beleza e graciosidade, é uma criatura extremamente violenta, com hábitos carnívoros. Esta não é uma espécie muito populosa. Existem histórias terríveis de mortes de seres humanos na idade média envolvendo bicórnios, porém tais histórias, apesar de verossímeis, não são comprovadas. O ser humano está dentre o tamanho ideal das presas do bicórnio que prefere presas de pequeno e médio porte. Porém possui um bom faro contra doenças, machucados e afins, uma vez que só caça presas em sua mais perfeita saúde. Os chifres do bicórnio são valiosos ingredientes usados em poções, mas são bastante difíceis de conseguir e bastante caros, pois seu comércio é controlado pelo Departamento para a Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas devido a baixa população destes animais.
BILLYWIG (GIRA-GIRA)
Classificação M.M.: XXX
O billywig (gira-gira) é um inseto nativo da Austrália. Mede cerca de um centímetro e três milímetros, é azul-safira berrante. Sua velocidade é tão grande que ele raramente é percebido pelos trouxas e, muitas vezes, é percebido pelos bruxos até receberem sua picada. As asas do gira-gira saem do alto da cabeça e rodam a grande velocidade quando ele voa. Na extremidade oposta do corpo há um ferrão longo e fino. Quem é picado por um gira-gira sente tonteira seguida de levitação. Há gerações, jovens bruxos e bruxas australianos têm tentado apanhar gira-giras para provoca-los e serem picados por eles, produzindo assim esses efeitos colaterais mesmo que o excesso de picadas possa fazer a vítima flutuar no ar descontrolada durante dias seguidos. Nos casos em que há uma forte reação alérgica, essa flutuação pode se tornar permanente. O ferrão seco do gira-gira é usado em várias poções e acredita-se que seja um dos ingredientes do popular doce Delícias Gasosas.
Briba
Classificação MM: XXX
A briba é um lagarto verde-prateado que atinge até vinte e cinco centímetros de comprimento e é encontrado por toda a Grã-Bretanha e a Irlanda. Tem a capacidade de se encolher quando quer e, conseqüentemente, nunca é vista pelos trouxas. O couro de briba é muito valorizado pelos bruxos para a confecção de carteiras e bolsas, pois a pele escamosa se contrai à aproximação de estranhos, do mesmo modo que fazia seu antigo dono; as bolsas de dinheiro feitas de couro de briba são, portanto, muito difíceis de serem encontradas pelos ladrões.
Caranguejo-de-Fogo
Classificação MM: XXX
Apesar do seu nome, o caranguejo-de-fogo é muito semelhante a uma grande tartaruga com uma carapaça cravejada de pedras preciosas. Em sua terra de origem, as ilhas Fiji, uma faixa do litoral foi transformada em reserva para protegê-lo não apenas dos trouxas, que poderiam ser tentados por sua carapaça valiosa, mas também dos bruxos inescrupulosos que usam as carapaças como caldeirões muito procurados. O caranguejo-de-fogo, no entanto, tem um mecanismo de defesa próprio: expele chamas pelo rabo quando atacado. Ele é exportado como animal de estimação mediante uma licença especial.
Cava-Charco
Classificação MM: XXX
O cava-charco é um habitante dos brejos da Europa e das Américas do Norte e do Sul. Lembra um pedaço de madeira sem vida quando está parado, embora a um exame atento revele patas com nadadeiras e dentes muito afiados. Desloca-se pelos brejos, alimentando-se principalmente de pequenos mamíferos e produz graves ferimentos nos tornozelos das pessoas que andam por ali. A comida favorita do cava-charco, porém, é a mandrágora. Já houve gente que cultivou essa planta que, ao levantar uma folha de suas valiosas mandrágoras, encontrou os restos sangrentos em conseqüência da visita de um cava-charco.
Cavalo Alado
Classificação MM: XXXX
Os cavalos alados existem no mundo inteiro em diferentes raças. Exige-se que o dono de um cavalo alado lance sobre ele, periodicamente, um Feitiço Desilusório. Existem quatro espécies de cavalos alados, que dificilmente se entrecruzam, entre elas o Abraxan: O Abraxan é um palomino gigantesco e extremamente forte. Possui coloração dourada e olhos cor de fogo. Animal dócil, apesar de sua força extra comunal, o abraxan possui hábitos herbívoros e só bebe uísque de malte. O abraxan pode ser encontrado na França e na Bélgica; o Etonon: Animal de médio porte, o etonon possui coloração castanha e possui hábitos herbívoros. O etonon é bastante populoso na Grã-Bretanha e na Irlanda; o Granion: Do tamanho de um cavalo normal, o granion possui coloração cinzenta e possui a característica de ser o mais veloz dos cavalos alados. Possui hábitos herbívoros e habita a América do Norte; e o Testrálio: São completamente descarnados, com o couro negro colado ao esqueleto, no qual cada osso é visível. Suas cabeças se assemelham a de dragões e os olhos, sem pupilas, são brancos e fixos. Da junção das espáduas saem suas asas, imensas e negras. Possuem hábitos carnívoros, mas não caçam para se alimentar, pois só comem carne de animais já mortos. Para isso possuem um olfato bastante apurado, podendo sentir cheiro de sangue a quilômetros de distancia. Os testrálios só podem ser vistos por pessoas que já viram a morte. Inteligentes e úteis, têm um espantoso senso de direção, servindo de excelente meio de transporte a quem os domesticar.
Um fato curioso é que existem superstições que dizem que ele passa bastante azar a quem o vê e que são assassinos violentos. O fato é que são animais extremamente dóceis, porém ataca mortalmente quem realmente os importunar.
Cavalo-do-Lago
Classificação MM: XXXX
Esse demônio aquático da Grã-Bretanha e da Irlanda pode assumir várias formas, embora na maioria das vezes apareça como um cavalo com crineira de folhas de tabua. Depois de atrair os incautos para montá-lo, ele mergulha direto ao fundo do rio ou lago e devora o cavaleiro deixando suas tripas boiando à superfície. A maneira correta de dominar um cavalo-do-lago é passar as rédeas por cima de sua cabeça com um Feitiço de Colocação que o torne obediente e manso. O maior cavalo-do-lago do mundo encontra-se no lago Ness, Escócia. Assume, de preferência, a forma de uma serpente marinha. Os observadores enviados pela Confederação Internacional de Bruxos perceberam que não estavam lidando com uma serpente verdadeira quando a viram transforma-se em uma lontra à aproximação de uma equipe de investigadores trouxas e, em seguida, voltar à forma anterior quando eles partiram.
Centauro
Classsificação MM: XXXX
O centauro tem cabeça, tronco e braços humanos ligados a um corpo de cavalo cuja coloração varia. Inteligente e dotado de fala humana, a rigor, não deveria ser chamado de animal, mas a seu próprio pedido foi assim classificado pelo Ministério da Magia. O centauro habita a floresta. Acredita-se que ele teve origem na Grécia, embora haja atualmente comunidades desses animais em várias partes da Europa. As autoridades bruxas em cada país em que há centauros destinaram a eles áreas em que não serão incomodados pelos trouxas; porém, eles não têm grande necessidade de proteção bruxa, pois contam com recursos próprios para se esconder dos humanos. O modo de vida do centauro é envolto em mistério. Geralmente, eles têm tanta desconfiança de bruxos quanto de trouxas e, na realidade, parecem não fazer grande diferença entre os dois. Vivem em rebanhos que reúnem de dez a cinqüenta membros e gozam da reputação de entender de cura mágica, adivinhação, manejo do arco e astronomia.
Cérbero
Classificação MM: XXXXX
O cérbero é um enorme e feroz cão de três cabeças e cauda de dragão, podendo chegar aos cinco metros de comprimento do início maior cabeça à ponta da cauda e três metros de altura. Possui hábitos carnívoros e ataca sem motivos aparentes. Este animal possui a peculiaridade de ser adormecido por melodias. Mais uma curiosidade é que de sua saliva, caída em terra, nasce uma planta venenosa chamada acônito, também conhecida como mata-lobos, que é muito usada em poções.
Cinzal
Classificação MM: XXX
O cinzal se forma quando se permite que um fogo mágico arda livremente durante muito tempo. Uma cobra fina, cinza-claro, de olhos rutilantes, surgirá das brasas desse fogo e rastejará para as sombras da habitação em que se encontra deixando um rastro de cinzas atrás de si. O cinzal vive apenas uma hora, tempo usado para procurar um lugar escuro e protegido e ali depositar seu ovos, depois do que ele vira pó. Os ovos são vermelho-vivo e liberam um intenso calor. Podem incendiar uma habitação em minutos se não forem encontrados e congelados com um feitiço apropriado. O bruxo que perceber que há um ou mais cinzais soltos em casa deve procurar rastreá-los imediatamente e localizar a ninhada de ovos. Uma vez congelados, os ovos são muito valiosos para o preparo de Poções de Amor e podem ser comidos inteiros como remédio para a malária. Os cinzais são encontrados no mundo inteiro.
Chizácaro
Classificação MM: XX
O chizácaro é um pequeno parasita de até um milímetro e meio de altura com a aparência de um caranguejo e dotado de grandes presas. É atraído pela magia e pode infestar o pêlo e as penas de criaturas como os crupes e agoureiros. Penetra também a habitação de bruxos e ataca objetos mágicos tais como varinhas, que ele rói gradualmente até o cerne mágico, ou então se instala em caldeirões sujos, onde engole qualquer restinho de poção. Embora o chizácaro possa ser eliminado facilmente com qualquer das poções patenteadas à venda no mercado, várias infestações podem exigir uma visita da Subdivisão de Pragas do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, pois o chizácaro quando inchado por substâncias mágicas torna-se muito difícil de combater.
Claberto
Classificação MM: XX
O claberto é uma criatura arbórea, que lembra uma cruza de mico com sapo. Teve origem no sul dos Estados Unidos, embora há muito tempo tenha sido exportado para o mundo inteiro. Sua pele lisa e sem pêlos é malhada de verde, as mãos e os pés são palmados e os braços e pernas longos e flexíveis, o que permite ao bicho se balançar de um galho para outro com a agilidade de um orangotango. Sua cabeça tem pequenos chifres e uma boca larga, que parece estar rindo, cheia de dentes afiados como uma navalha. O animal alimenta-se principalmente de pequenos lagartos e aves.
Sua característica marcante é uma enorme pústula no maio da testa que fica vermelha e faísca quando o bicho percebe um perigo. No passado, os bruxos americanos mantinham clabertos em seus jardins para dar sinal antecipado da aproximação dos trouxas, mas a Confederação Internacional dos Bruxos criou multas que reduziram muito tal prática. A visão à noite de uma árvore cheia de pústulas brilhantes, embora decorativa, atraía muitos trouxas querendo saber por que seus vizinhos continuavam a acender os enfeites de Natal em junho.
Cocatriz
Classificação MM: XXXXX
O cocatriz é uma criatura legendária do tamanho e a forma de um dragão, mas que na aparência assemelha-se a um galo gigante, com características de um lagarto. É gerado de um ovo colocado por uma galinha e chocado por um sapo ou por uma serpente. Suas habilidades mágicas incluem petrificar pessoas somente as olhando, as tocando, ou às vezes respirando sobre elas, como um fogo respirado por um dragão. O cocatriz é muito similar a uma outra criatura, o basilisco, que é gerado de forma semelhante. Ao contrário do basilisco, a petrificação do cocatriz não causa a morte, porém é forte o suficiente para não poder ser quebrada por feitiços, ou mesmo após sua morte. A única maneira de curar-se é através de uma poção feita a partir de mandrágoras adultas.
Cordogão
Classificação: XX
Uma raça mágica de ovelhas descobertas em uma região fronteiriça entre Bulgária, Grécia e Turquia, na Trácia. Os ovinos selvagens dessa raça tem pelos castanhos-claro, levemente puxado para um dourado. Os machos tem chifres úteis para poções fortificantes. Todos tem pequenas asas escondidas sob a camada de lã, utilizadas para locomoção. O tamanho do par limita o voo a um período escasso de tempo. Fora suas asas, a espécie era considerada comum. Os bruxos costumavam a cuidar dos animais em suas fazendas como se fossem ovelhas trouxas, apenas paralisando e invisibilizando suas asas para que não ficassem aparentes. Contudo, um evento conhecido como Desastre Rosado da Fazenda Morschel - onde as ovelhas apareceram uma manhã com a lã totalmente rosada - fez os Ministérios do mundo inteiro repensarem as leis sobre os cordogões. A Fazenda Morschel era famosa por seus morangos, cultivados secretamente na base de produtos mágicos e feitiços para que se tornassem muito melhores que os outros morangos. Na noite do dia anterior os cordogões da família tinham comido as frutinhas de toda a plantação, passando a essência dos vegetais para seu pelo. Tratava-se de uma propriedade única das criaturinhas mágicas que tinha sido descoberta por Claude Morschel naquela manhã: enquanto a grama e o pasto mantinham o pelo em sua cor natural, frutas mudavam a cor e o gosto da lã, criando um tipo de doce. Apartir deste dia, os animais foram tratados com diferentes frutas, criando diversos sabores do tecido consumido sob o nome de lã-doce. Até hoje a família Morschel é a maior produtora da guloseima mágica, exportando o alimento por todo o mundo.
Crupe
Classificação MM: XXX
O crupe é originário do sudeste da Inglaterra e é muito parecido com um terrier, exceto pelo rabo bifurcado. É quase certo que seja um cão criado por magia porque é muito leal aos bruxos e feroz com os trouxas. É um grande comedor de refugo, ingere qualquer coisa desde gnomos a pneus velhos. A licença para se Ter um crupe pode ser obtida no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas após um simples exame para comprovar que o bruxo interessado é capaz de controlar o animal nas áreas habitadas por trouxas. O dono é também obrigado por lei a cortar o rabo dele, com um Feitiço de Corte indolor, entre a Sexta e a oitava semana de vida para que o crupe não chame a atenção dos trouxas.
Dedo-Duro
Classificação MM: XX
O dedo-duro (encontrável ao norte da Europa e nas Américas) é uma minúscula ave azul, toda sarapintada, que se alimenta de pequenos insetos. Não produz som algum até a hora de morrer quando deixa escapar um grito longo formado por todos os sons que ouviu durante a vida, regurgitados de trás para frente. As penas do dedo-duro são usadas em Soros da Verdade e Poções da Memória.
Dementador
Classificação MM: XXXXX
O dementador é uma das criaturas mais sombrias que existem. Elas são cobertas por uma espécie de manto negro que cobre sua pele podre e pegajosa, que brilha levemente. Ele se alimenta de lembranças humanas, sugando-lhes todas as memórias felizes. Nenhuma pessoa em sã consciência conhece o rosto de um dementador, uma vez que ele apenas é revelado para sugar a alma de um ser humano pela boca, ato macabro conhecido como o “beijo do dementador”. Após o ocorrido, esta pessoa que teve a alma sugada passa a ter uma semi-vida, onde apenas seu corpo se mantém vivo e a pessoa passa a viver sem memória, como uma concha vazia.
Diabinho
Classificação MM: XX
O diabinho só é encontrado na Grã-Bretanha e na Irlanda. Por sua vez é confundido com o diabrete. Os dois têm a mesma altura (entre quinze e vinte centímetros), embora o diabinho não seja capaz de voar como o diabrete e nem seja tão colorido (o diabinho normalmente varia de marrom-escuro a preto). No entanto, ambos têm o mesmo senso de humor grotesco. Seu terreno preferido é úmido e pantanoso, e com freqüência é visto próximo às margens de rios onde se diverte empurrando e fazendo tropeçar os incautos. O diabinho se alimenta de pequenos insetos e tem hábitos de acasalamento muito semelhantes aos das fadas, embora não teça casulos; seus filhotes nascem totalmente formados com cerca de dois centímetros e meio de altura.
Diabrete
Classificação MM: XXX
O diabrete é encontrado principalmente na Cornualha, uma região inglesa. De cor azul-elétrico, medindo até vinte centímetros de altura e muito travesso, ele gosta de pregar peças e fazer brincadeiras de mal gosto de todo o tipo. Embora não seja dotado de asas, é capaz de voar e sabe-se que pode agarrar humanos incautos pelas orelhas e levá-los para o topo de árvores e edifícios de grande altura. O diabrete fala uma algaravia aguda que só é compreendida pelos seus iguais. Este animal gera seus filhotes.
Dilatéx
Classificação MM: XXX
O dilátex é um peixe esférico e sarapintado que se caracteriza por duas longas pernas que terminam em pés palmados. Habita os lagos profundos cujos leitos ronda à procura de alimento, preferindo lesmas-d’água. O dilátex não é particularmente perigoso, embora roa os pés e as roupas dos nadadores. É considerado uma praga pelos sereianos, que se livram dele dando nós em suas pernas elásticas; o dilátex é, então, carregado embora pela correnteza e sendo incapaz de se orientar não consegue voltar até ser desamarrado, o que leva horas.
Dragão
Classificação MM: XXXXX
O dragão, provavelmente o animal mágico mais famoso do mundo, encontra-se entre os mais difíceis de esconder. A fêmea é em geral maior e mais agressiva do que o macho, embora ninguém deva se aproximar de nenhum dos dois exceto os bruxos com aptidão e treinamento excepcionais. O couro, o sangue, o coração, o fígado e o chifre do dragão têm grandes propriedades mágicas, mas seus ovos são considerados Artigos Não Comerciáveis Classe A. Existem dez espécies de dragão, embora se saiba que elas ocasionalmente se entrecruzam produzindo híbridos raros. Os dragões puros-sangues incluem o Barriga-de-ferro Ucraniano: A maior raça de dragões conhecida, o barriga-de-ferro pode atingir seis toneladas de peso. Rotundo e mais lento no vôo do que o dente-de-víbora e o chifres-longos, o barriga-de-ferro é, ainda assim, extremamente perigoso, capaz de esmagar habitações sobre as quais aterrissa. Suas escamas são cinza-metálico, os olhos de um vermelho forte e as garras particularmente longas e cruéis. A espécie tem sido objeto de constante observação por parte das autoridades bruxas ucranianas desde que um barriga-de-ferro arrebatou um barco no mar Negro, em 1799; oChifres-Longos Romeno: O chifres-longos tem escamas verde-escuras e longos chifres dourados faiscantes com os quais ele fura sua presa antes de assá-la. Quando moídos, os chifres desse dragão se tornam muito valiosos como ingredientes de poções. O território nativo dos chifres-longos foi recentemente transformado na reserva de dragões mais importante do mundo, onde os bruxos de todas as nacionalidades estudam de perto as raças de dragões. O chifres-longos tem sido objeto de intenso programa de reprodução porque sua população diminuiu tanto nos últimos anos, em grande parte devido ao comércio de seus chifres, que eles se tornaram Artigos Comerciáveis Classe B; o Dente-de-Víbora Peruano: É o menor dos dragões conhecidos e o mais veloz em voo. Com cerca de quatro metros e meio de comprimento apenas, o dente-de-víbora peruano tem escamas lisas acobreadas e marcas negras na crista. Os chifres são curtos e as presas particularmente venenosas. O dente-de-víbora alimenta-se sem hesitar de cabras e vacas, mas gosta tanto de humanos que a Confederação Internacional de Bruxos foi forçada a enviar exterminadores ao Peru, no fim do século XIX, para reduzir a população de dragões que estava crescendo com rapidez assustadora; o Dorso-Cristado Norueguês: O dorso-cristado norueguês lembra o rabo-córneo na maioria de suas características, mas ao contrário de cornos no rabo, o dorso-cristado tem cristas bastante salientes e negras por todo o dorso. Excepcionalmente agressivo com os de sua espécie, o dorso-cristado é hoje em dia uma das raças mais raramente criadas. Sabe-se que ataca a maioria dos mamíferos terrestres de grande porte e, o que é incomum para um dragão, também se alimenta de criaturas marinhas. Um relato não confirmado conta que um dorso-cristado capturou um filhote de baleia nas costas da Noruega em 1802. Os ovos deste dragão são pretos e os filhotes desenvolvem a capacidade de expelir labaredas mais cedo do que os de outras raças (entre um e três meses); o Focinho-Curto Sueco: O focinho-curto sueco é um belo dragão azul-prateado cuja pele é muito procurada para confecção de luvas e escudos de proteção. As labaredas que saem de suas narinas são azul-brilhante e podem reduzir madeiras e ossos a cinzas em questão de segundos. O focinho-curto é responsável por um número menor de mortes humanas do que a maioria dos dragões, mas como prefere viver em áreas montanhosas despovoadas e selvagens, esse dado pouco significa; o Meteoro-Chinês: Também conhecido como dragão leonino, o único dragão oriental tem uma aparência particularmente vistosa. Vermelho, com escamas lisas, ele apresenta uma franja de cristas douradas em volta do focinho arredondado e olhos muito saltados. O meteoro-chinês recebeu este nome por causa das labaredas em forma de cogumelo que saem de suas narinas quando o irritam. Pesa entre duas e quatro toneladas, sendo a fêmeas maior do que o macho. Os olhos são carmim-vivo com pintas douradas, e suas cascas são muito valiosas para a magia chinesa. O meteoro-chinês é agressivo, porém mais tolerante com a própria espécie do que a maioria dos dragões, consentindo por vezes em dividir seu território com outros dois dragões. Banqueteia-se com a maioria dos mamíferos, embora prefira porcos e humanos; o Negro Das Ilhas Hébridas: Este outro dragão nativo da Grã-Bretanha é mais agressivo do que seu correspondente galês. Exige um território de cento e sessenta quilômetros quadrados por dragão. O negro das ilhas Hébridas alcança nove metros de comprimento, tem escamas ásperas, brilhantes olhos de púrpura e uma carreira de cristas curtas, mas afiadíssimas, ao longo do dorso. Tem asas semelhantes às do morcego, e seu rabo termina em um espigão em forma de flecha. O negro das ilhas Hébridas se alimenta principalmente de veados, embora se saiba que roube cães de grande porte e até reses. O clã de bruxos MacFsty, que há séculos habita as ilhas Hébridas, tradicionalmente tem se encarregado da administração dos dragões dessas ilhas; o Olho-de-Opala: O olho-de-opala é nativo da Nova Zelândia, embora se saiba que emigra para Austrália quando há uma redução de território em sua terra natal. Ao contrário de outros dragões, ele habita os vales e não as montanhas. Talvez tipo mais belo de dragão, ele tem porte médio (entre duas e três toneladas), escamas nacaradas e olhos iridescentes sem pupilas, donde o seu nome. Produz uma chama vermelho vivo, embora pelos padrões de comportamento de um dragão ele não seja muito agressivo e raramente mate a não ser que tenha fome. Seu alimento preferido são os carneiros, embora se saiba que também ataca presas maiores. Uma onda de mortes de cangurus em fins de 1970 foi atribuída a um olho-de-opala macho expulso de sua terra natal por uma fêmea dominadora. Seus ovos são cinza-claro e podem ser confundidos com fósseis por trouxas imprudentes; o Rabo-Córneo Húngaro: Como fama de ser a mais perigosa das raças de dragão, o rabo-córneo húngaro tem escamas pretas e aparência de lagarto. Seus olhos são amarelos, os chifres cor de bronze tal como os cornos que cobre o seu longo rabo. O alcance (quinze metros) das labaredas do rabo-córneo é um dos maiores que há. Seus ovos são cor de cimento com uma casca particularmente dura; os filhotes quebram as cascas com os rabos cujos cornos já estão bem desenvolvidos quando eles nascem. O rabo-córneo se alimenta de cabras, carneiros e, sempre que possível, de humanos; o Verde-Galês Comum: O verde-galês se confunde com os capins luxuriantes de sua terra natal, embora faça ninho nas montanhas mais altas onde foi demarcada uma reserva para a sua preservação. Apesar do Incidente Ilfracombe, esta raça está entre as que causam menos problemas, preferindo, como o olho-de-opala, caçar carneiros e se empenhar para evitar os humanos, a não ser quando provocado. O verde-galês tem um urro surpreendentemente melodioso que é facilmente reconhecível. Suas labaredas saem em jorros finos e seus ovos são cor de terra, sarapintados de verde; e o Lunar-da-Escócia: A fera já foi vista diversas vezes até mesmo pelos curiosos trouxas. Vivem em ambientes aquáticos e raramente se afastam de seu habitat, exceto por noites de lua minguante sem nuvens. Se ocultam facilmente à noite por possuírem um brilho similar ao de uma estrela à noite, o que utilizam como camuflagem. O maior da espécie chamou e chama a atenção de estudiosos trouxas. A criatura vive nas profundezas do Lago Ness e já ficou conhecida como "O Monstro do Lago Ness". Embora seja um dragão, o Tigre Lunar da Escócia não é realmente ameaçador e as chamas que produzem não são tão perigosas quanto a das outras espécies. Na verdade, essa espécie costuma evitar agitação e pressente o perigo. A criatura é carnívora e exige alguma experiência em um combate.
Duende
Classificação MM: XXX
Embora variem bastante de tamanho, atingem normalmente cerca de um metro de altura. Quando possuem cabelos e barbas estes são grisalhos, e seu corpo e suas feições são grotescamente deformadas. Podem ter dedos extras nas mãos e nos pés, alguns poucos não têm orelhas e outros têm a sobrancelha virada ao contrário. São criaturas perfeitamente racionais e dotadas de fala humana. Os duendes dedicam-se à lei e à ordem, tendo um fraco por manter tudo limpo e arrumado, e possuem também uma habilidade especial para lidar com dinheiro.
Duende Irlandês
Classificação MM: XXX
Mais inteligente do que uma fada e menos malicioso do que o diabinho, o diabrete ou fada mordente, ainda assim o duende Irlandês, que também é conhecido por leprechaun, atinge até um metro e meio de altura e sua cor é verde. Sabe-se que é capaz de criar roupas rústicas com folhas. É a única das "pequenas criaturas" dotada de fala, embora nunca tenha solicitado sua reclassificação como "ser". O duende irlandês gera seus filhotes e habita principalmente as matas e áreas silvestres. Eles gosta de atrair a atenção dos trouxas e, em conseqüência, aparece com tanta freqüência quanto a fada na literatura infantil de língua inglesa. O duende irlandês produz uma substância que parece ouro mas desaparece após algumas horas para seu grande divertimento. Alimenta-se de folhas e, apear de Ter reputação de pregar peças, nunca se soube que tivesse prejudicado um humanos de modo permanente.
Elfo-da-Bavária
Classificação MM: XXXX
O elfo-da-Bavária teve origem na Floresta Negra, na Alemanha. É maior que um gnomo (uns noventa centímetros em média), tem queixo fino e uma gargalhada que encanta principalmente crianças, a quem ele tenta atrair para longe de seus guardiões a fim de comê-las. O controle rigoroso exercido pelo Ministério da Magia alemão reduziu drasticamente as mortes causadas pelos elfos-da-Bavária nos séculos mais recentes. O último ataque de que se tem notícia foi ao bruxo Bruno Schmidt, de seis anos de idade, que resultou na morte do elfo quando o bruxinho lhe deu uma forte pancada na cabeça com o caldeirão desmontável do pai.
Elfo Doméstico
Classificação MM: X
O elfo doméstico é uma criatura de origem incerta, porém que está ligada ao ser humano desde que se tem notícia de sua existência. Mede cerca de 1 metro de altura e sua cabeça é desproporcionalmente grande em relação ao resto do corpo. Possue grandes poderes mágicos, incluindo poder desaparecer e reaparecer quando quer. Ele é magicamente preso aos seus donos humanos, dos quais são obrigados a seguir ordens à risca por toda sua vida. A única maneira de serem libertados é recebendo uma peça de roupa.
Ente-Florido
Classificação MM: XXX
Bruxo competente pode enfrentar. A maga grega Dryad os descreveu pela primeira vez em 1 100 a.C. como humanóides de quase três metros, habitualmente residente de pântanos e florestas equatoriais. Entendem, embora não sejam capazes de falar o idioma local. Além da altura (2,00 a 2,50 metros), possuem coloração esverdeada e uma cabeça coroada por juncos, adornados por barbas formadas por gavinhas e videiras. Seus "cabelos" costumam ser formados por folhas. Seus "ossos" são pedaços de madeira e gravetos, unidos por lama, ou seus "músculos". Normalmente vestem-se com "togas", que não passam de amontoados de lascas de madeira e pele de animais. Seu comportamento é o mesmo que de uma planta não mágica comum. Mestres em camuflagens. Quando quietos, são indistinguíveis da vegetação comum, apesar da altura. Sua reprodução dá-se por meio de esporulação. Seus hábitos alimentares não são exímios. Sobrevivem em lugares através dos solos ricos em nutrientes. Humanos não dotados de magia (trouxas) afirmam a presença de "pessoas-árvore" em abundância nas proximidades dos seus templos, o que fez surgir as histórias das ninfas, constituindo parte da antiga mitologia grega. Dentre os nortenhos, é conhecida por “Árvore-Coração”. Os povos do norte cultuam essas criaturas-planta, considerando-as entidades místicas naturais, oferecendo-lhes orações em troca de acalmarem os espíritos da natureza. Suas folhas, troncos ou raízes não oferecem nenhum tipo de propriedade mágica extraordinária para poções, muito embora a seiva que produz, quando oferecida de livre e espontânea vontade, é repleta de conteúdos nutritivos, capazes de conter a fome e restabelecer vítimas de desnutrição. Caso a seiva tente ser retirada sem sua permissão, costumam estalar suas raízes nas nádegas dos aproveitadores. Mostram-se eficazes para observação e guarnição de propriedades externas, já que são capazes de movimentar seus longos dedos (raízes deformadas) como chicotes. De hábito solitário, o Ente-Florido apenas encontra sua parceira nas épocas de acasalamento. Os "brotinhos" são de total responsabilidade do Ente-Florido fêmea, que os protege até seus talinhos engrossarem. A mamãe Ente-Florido é uma grande protetora de suas mudinhas, que quando se sente ameaçada, lança um botão, que, ao seu comando, cria um desabroche letal contra o predador, criando espinhos e acúleos que são disparados para todos os lados, porém não são urticantes. O fogo não lhes cai bem.
Erumpente
Classificação MM: XXXX
O erumpente é um animal africano, cinzento, de grande porte e força. À distância, esse bicho, que pesa até uma tonelada, pode ser confundido com um rinoceronte. Tem um couro grosso que repele a maioria dos feitiços e maldições, um chifre afiado sobre o nariz e um grande rabo que lembra uma corda. Dá à luz apenas um filhote de cada vez. O erumpente não ataca a não ser provocado pela dor, mas se ele investir contra alguém os resultados são em geral catastróficos. Seu chifre pode perfurar qualquer coisa desde pele até metal e contém uma secreção fluida que faz a coisa ou pessoa injetada explodir. O número de erumpentes não é grande porque os machos causam a explosão uns dos outros durante a temporada de acasalamento. Esses animais são tratados com grande cautela pelos bruxos africanos. Os chifres, rabos e secreção explosiva do erumpente são empregados em poções, embora classificados como Artigos Comerciáveis Classe B (Perigoso e Sujeitos a Rigoroso Controle).
Esfinge
Classificação MM: XXXX
A esfinge egípcia tem cabeça humana e corpo de leão. Há mais de mil anos ela é usada pelos bruxos e bruxas para guardar tesouros e seus esconderijos secretos. Inteligentíssimo, esse animal te prazer em inventar charadas e quebra-cabeças. Em geral, a esfinge só se torna perigosa quando aquilo que está guardando é ameaçado.
Espírito Agourento
Classificação MM: XXXX
Espíritos agourentos não são criaturas malignas, mas seus lamentos aflitivos podem torná-los absolutamente aterradores. Seu traço físico mais característico são seus olhos, que se tornam vermelhos cor de fogo após séculos de choro e lamento. Mulheres altas e esqueléticas, de cabelos brancos e escorridos, os espíritos agourentos usam em geral um vestido verde coberto com um manto cinzento, com capuz.
Estico
Classificação MM: XXX
Primeiramente citados na cidade de Hamelin, na Alemanha, no ano de 1282 pelo musicista Twitch. Foi descrito como um murídeo, com pelos pintados ou malhados, mais comumente aparecendo nos tons acobreados e acaju e muito semelhante às ratazanas comuns, exceto pelo fato de um Estico ser bem maior e mais perspicaz. As orelhas são grandes e bem pontudas, onde, na ponta aguçada, três únicos pelinhos dourados são vistos. Caso dobradas, as orelhas ultrapassam, em poucos centímetros, as linhas dos olhos, que por sua vez, são amendoados e redondos. O corpo é robusto, podendo chegar até quatrocentos e cinquenta gramas. O nariz é, quase sempre, afilado e rosado, sempre úmido, pois os Esticos são muito bem asseados! Suas patinhas são completamente peladas e um tanto ásperas, dotadas de membranas interdigitais entre os dedinhos, tornando-o assim adaptável ao nado em curtas distâncias. Curiosamente, a cauda, completamente pelada e septada, mais parecendo uma minhoca, com vida própria, é bastante comprida, maior que a cabeça e o corpo juntos, funciona como uma espécie de mão humana, preênsil, segurando objetos. Permite que o animal pendure-se, como um macaco, porém não consegue segurar nada mais pesado que o próprio Estico. Com a cauda, chega a medir até trinta centímetros. É extremamente inteligente e independente, sendo por muitas vezes agressivo, embora seja um excelente bichinho de estimação, caso se afeiçoe ao bruxo ou bruxa. Tem a capacidade excepcional de detectar pessoas suspeitas ou indesejáveis, além de até mesmo salvar bruxos perdidos, ajudando-os a encontrar o caminho de casa. Esticos, portanto, podem ser domesticáveis, mas considerando seus hábitos alimentares e tamanho avantajado, é necessário ter uma licença do Ministério da Magia para domesticação, pois podem chamar atenção dos trouxas. Os Esticos são criaturas de hábito noturno e solitário, verdadeiros carniceiros. Comem absolutamente tudo o que encontram pela frente. Extremamente orgulhosos e com uma memória invejável. Jamais seja rude com um Estico. Relatos de trouxas que afirmam ter suas casas invadidas por ratazanas gigantes alerta para o fato da possibilidade, em raros casos, de vida em bando. Quando em reunião, são verdadeiras pragas. Arquitetam caminhos e estratégias para roubarem alimentos. Por vezes maldosos, não é de espantar os relatos de, durante a noite, Esticos roerem os dedos dos desavisados, que dormem seus sonos tranquilos, e acordam com um dedinho faltando, quase sempre o indicador. Esticos são sapecas. Donas de casa aprontam armadilhas para pegá-los, o que, quase sempre é inútil. Os Esticos sabem quando estão aprontando contra eles, e movidos pelo sentimento de vingança, podem defecar na testa da pobre dona de casa, enquanto essa tira um cochilo no sofá. Esticos machos e Esticos fêmeas não apresentam dismorfias sexuais, sendo completamente idênticos. Em época de reprodução, que ocorre uma única vez no ano, em uma sexta-feira treze, tornam-se estranhamente calmos, o que é explicado pelo fato de estarem apaixonados. Sim, os Esticos machos escolhem uma única Estico fêmea para o resto de suas vidas, com a qual viverão um adorável romance e ter muitos Estiquinhos. Raramente costumam se relacionar com catitas, ratinhos ou ratazanas comuns, embora possam gerar filhotes entre si, assim como Amassos e gatos. Cada Estico fêmea pode parir até oito Estiquinhos, que nascem totalmente ceguetas e pelados, totalmente dependentes. Mas a mamãe Estico é moderna! A responsabilidade é toda do Estico macho, que os ensina artimanhas para sobreviver individualmente. Com uma semana de vida, os Estiquinhos estão totalmente cobertos de pelos, já abrem os olhos e abre as orelhinhas. As garras e os dentes, cangulos, são as principais armas de ataque dos Esticos, que saltam, com auxílio da cauda, contra a cara do inimigo, arranhando e roendo o que aparecer pela frente. Podem viver em bosques, mas preferem a vida e as facilidades de um cômodo buraco na parede alheia. Não oferecem nenhuma utilidade para poções ou outros artifícios. Apresentam grande entrosamento com os Murtiscos, que parecem poder viver em grande harmonia. Esticos são caçados por Amassos. Exatamente, os Amassos são os maiores predadores dos Esticos, um único miado de um Amasso é capaz de afastar uma colônia de Esticos até quilômetros de distância, surgindo daí, o clássico ditado trouxa “Inimigos como gato e rato”. De maneira geral, são atraídos por sons, sendo essa a segunda maneira de acabar com os Esticos. A famosa lenda do Flautista de Hamelin não é apenas uma lenda. O flautista era o Twitch, que com sua flauta conseguiu atrair uma infestação de Esticos que destruíam a Igreja de Hamelin. Tocando uma canção, Twitch os guiou até o rio Weser, onde, pobres coitados, hipnotizados pela canção, acabaram esquecendo-se de nadar e morreram afogados.
Explosivim
Classificação MM: ?
Animais muito fortes, resultados do cruzamento de uma manticora e um caranguejo-de-fogo. Tem pernas saindo por todos os lados e sem cabeça visível. Nasce com cerca de 15 cm, mas na fase adulta pode chegar a 2 metros. O macho tem espinhos e a fêmea tem uma espécie de sugador na barriga talvez para sugar sangue. O adulto desenvolve uma casca como um escudo acinzentado grosso e reluzente. Apesar de terem pernas, eles se locomovem soltando fogo pelas parte de trás, dando grandes pulos.
Fada
Classificação MM: XX
A fada é um animal pequeno e decorativo, mas de pouca inteligência. É usada ou conjurada com freqüência pelos bruxos para servir de enfeite na decoração e, em geral, habita as matas e os alagadiços. A fada varia de dois centímetros e meio a doze centímetros de altura, tem corpo, cabeça e ombros minúsculos e humanóides, mas também grandes asas como as e um inseto que podem ser transparentes ou multicoloridas conforme sua espécie. A fada é dotada de fraco poder mágico que ela usa para deter predadores tais como o agoureiro. Tem uma natureza rixenta mas, sendo excessivamente vaidosa, torna se dócil sempre que é chamada a servir de ornamento. Apesar de sua aparência humana, a fada não fala. Usa um zumbido agudo para se comunicar com suas companheiras. A espécie põe cinqüenta ovos de cada vez no verso das folhas. Deles nascem larvas vivamente coloridas. De seis a dez dias depois elas se transformam em casulos, dos quais saem, um mês mais tarde, adultos alados inteiramente formados.
Fada Mordente
Classificação MM: XXX
Muitas vezes a fada mordente é confundida com uma fada verdadeira, embora seja uma espécie bem diferente. Como a fada, ela tem uma forma humana minúscula, mas é coberta de pêlos espessos e dotada de dois pares de pernas e braços. As asas da fada mordente são grossas, curvas e brilhantes, muito semelhantes às de um besouro, elas são encontradas em todo norte da Europa e América, preferindo climas frios. Põem até quinhentos ovos de cada vez e os enterram. Os filhotes nascem entre duas e três semanas depois. As fadas mordentes possuem fileiras duplas de dentes afiados e venenosos. É preciso tomar um antídoto quando se é mordido.
Farosutil
Classificação MM: XXXX
O farosutil é originário de um pequeno país africano, o Burkina Faso. Serpente de três cabeças, ele normalmente atinge entre um metro e oitenta centímetros e dois metros e dez centímetros de comprimento. Laranja berrante com listras negras, o farosutil é facilmente localizável, razão pela qual o Ministério da Magia de Burkina Faso declarou imapeáveis certas áreas de floresta para seu uso exclusivo. Esse animal, embora em si não seja particularmente agressivo, no passado foi um bichinho de estimação de bruxos das trevas sem dúvida por causa de sua aparência vistosa e intimidante. É aos escritos de ofidiglotas, que criaram e conversaram com essas cobras, que devemos a nossa compreensão dos seus curiosos hábitos. Esses escritos revelam que cada uma das cabeças do farosutil tem uma finalidade diferente. A da esquerda (para o bruxo que está de frente para a cobra) é a que planeja. Decide aonde ele deve ir e o que deve fazer a seguir, a cabeça do meio é a que sonha (o farosutil pode permanecer parado durante dias seguidos, perdido em visões e devaneios gloriosos). A cabeça da direita é a que critica e avalia os esforços das cabeças da esquerda e da direita com um silvo contínuo e irritante. As presas da cabeça da direita são extremamente venenosas. Este animal raramente alcança uma idade avançada uma vez que as cabeças tendem a se atacar mutuamente. É comum ser avistado sem a cabeça da direita porque as outras duas se juntaram para arrancá-la. O farosutil põe ovos pela boca, o único animal mágico capaz desse feito. Os ovos têm imenso valor na produção de poções para estimular a agilidade mental. O mercado negro dos ovos e das próprias cobras floresce há muitos séculos.
Fênix
Classificação MM: XXXX
A fênix é um pássaro magnífico, de cor vermelha e porte de cisne, com um longo rabo, bico e garras dourados. Faz ninho no cume de montanhas no Egito, Índia e China, e tem uma vida longuíssima porque é capaz de se regenerar, irrompendo em chamas quando seu corpo entra em decadência e ressurgindo das cinzas novamente jovem. É um pássaro manso, a que não atribuem mortes, e se alimenta apenas de ervas. A exemplo do oraqui-oralá e do elfo doméstico, ela pode desaparecer e reaparecer quando quer. Seu canto é mágico: acredita-se que aumenta a coragem dos puros de coração e atemorize os impuros de coração. Suas lágrimas possuem poderosas propriedades curativas.
Fiuum
Classificação MM: XXX
O fiuum é uma ave africana com plumagem extremamente colorida; pode ser laranja, rosa, verde-clara ou amarela. Há muitos anos o fiuum fornece penas para canetas de luxo bem como põe ovos com desenhos em cores vivas. A princípio prazeroso, o canto desta ave acaba levando quem o escuta à loucura, por isso ela é vendida com um Feitiço Silenciador que exige um reforço mensal. Seus donos precisam tirar uma licença para tê-la, pois a ave deve ser cuidada com responsabilidade.
Furanzão
Classificação MM: XXX
O furanzão é encontrado na Grã-Bretanha, Irlanda e América do Norte. Assemelha-se a um furão de grande porte na maioria das espécies, exceto pelo fato de que é capaz de falar. Uma conversa propriamente dita, porém, ultrapassa a capacidade do furanzão, que tende a se limitar a frases curtas (e, em geral, grosseiras) ditas num fluxo contínuo. Ele vive principalmente sob a terra onde persegue gnomos, mas também se alimenta de toupeiras, ratos e outros roedores.
Gigante
Classificação MM: XXXX
Criaturas conhecidas pelo tamanho (podem chegar a 10 m de altura) e pela natureza assassina e não maternal. Possuem uma pele áspera e cinzenta, muito resistente à magia, crânios perfeitamente esféricos, e narizes e orelhas pequenas. Vivem em grupos em lugares altos e distantes do contato humano. Foram exterminados da Grã-Bretanha pelos aurores, por serem fiéis aliados das artes das trevas. Estão em extinção pelo mundo inteiro.
Gira-Gira
Classificação MM: XXX
O gira-gira é um inseto nativo da Austrália. Mede cerca de um centímetro e três milímetros, é azul-safira berrante. Sua velocidade é tão grande que ele raramente é percebido pelos trouxas e, muitas vezes, nem pelos bruxos até receberem sua picada. As asas do gira-gira saem do alto de sua cabeça e rodam a grande velocidade quando ele voa. Na extremidade oposta há um ferrão longo e fino. Quem é picado por gira-gira sente tonteira seguida de levitação. Há gerações, jovens bruxas e bruxos australianos têm tentado apanhar gira-giras para provocá-los e serem picados por eles, produzindo assim esses efeitos colaterais mesmo que o excesso de picadas possa fazer a vítima flutuar no ar descontrolada durante dias seguidos. Nos casos em que há forte reação alérgica, essa flutuação pode se tornar permanente. O ferrão seco do gira-gira é usado em várias poções e acredita-se que seja um dos ingredientes do popular doce Delícias Gasosas.
Gnomo
Classificação MM: XX
O gnomo é uma praga comum em jardins, e é encontrado por toda a Europa e América do Norte. Pode atingir até trinta centímetros de altura, tem uma cabeça desproporcionalmente grande e dura e pés ossudos. Para expulsá-los do jardim é preciso girar o animal no alto até deixá-lo tonto e arremessá-lo por cima do muro. Como alternativa pode-se usar um furanzão, embora hoje em dia muitos bruxos achem esse método de controle de gnomos demasiado brutal.
Gremlin
Classificação MM: XXX
O Gremlin é um reptiliano nativo do continente americano, embora também seja encontrado em alguns países do norte europeu. Conhecido por seu caráter desordeiro, é o verdadeiro terror das bruxas donas de casa, já que, durante a noite, gosta de fuçar as panelas e destruir móveis. Medindo cerca de cinquenta centímetros, a pelagem dessa criatura é verde e crotescamente escamosa - o que lembra um crocodilo. Possui orelhas grandes e envergadas, além de dentes curtos e incisivos.
Grendel
Classificação MM: XXXXX
Gigantes de até três metros de altura, nativos dos pântanos dinamarqueses. Estão entre as criaturas mais horrendas do mundo mágico. Estão presentes em várias lendas do mundo bruxo, mas apenas uma foi exposta aos trouxas: Beowulf. Estes gigantes são cobertos de grossos pelos marrons, muito escuros. Seus rostos são felinos, com grandes presas, orelhas pontudas e pequenos olhinhos amarelos e brilhantes que lhe proporcionam uma ótima visão noturna. Suas mãos e pés, além de conter as garras afiadas que usam para caçar, são dotadas de membranas que facilitam sua locomoção na água. Sua audição está entre as melhores de todas as criaturas mágicas, o que causou indiretamente certos problemas para o Ministério Dinamarquês. Os grendel se sentem agredidos pelos barulhos de festas e banquetes, buscando pelos responsáveis, destruindo a celebração e comendo os convidados, principalmente homens bêbados. A última informação se trata de uma preferência misteriosa destes seres; o cheiro de testosterona misturado ao de álcool lhes é atrativo e delicioso. A criatura tem grande resistência a feitiços. Seu único ponto fraco é encontrado nas articulações de seus ombros. Caso um encantamento bem executado atinja certeiramente seu "calcanhar-de-aquiles", o monstro será facilmente subjugado.
Grifo
Classificação MM: XXXX
O grifo é originário da Grécia e tem as pernas dianteiras e uma grande cabeça de águia, mas o corpo e as pernas traseiras de leão. Tal como as esfinges, os grifos são com freqüência empregados pelos bruxos para guardar tesouros. E embora ele seja feroz, sabe-se de bruxos que têm feito amizade com esse animal. Os grifos se alimentam de carne crua.
Grindylow
Classificação MM: XX
Demônio aquático de chifres e pele verde-clara, o grindylow é encontrado em lagos da Grã-Bretanha e Irlanda. Alimenta-se de pequenos peixes e é igualmente agressivo com bruxos e trouxas, embora se saiba que os sereianos são capazes de domesticá-los. O grindylow tem dedos muito longos que embora possuam grande força são facilmente quebráveis.
Hinkypunk
Classificação MM: XX
Uma criatura de uma perna só, que parece feita de fumaça. Possui uma aparência frágil e inofensiva. Carrega sempre uma tocha. O hinkypunk se esconde e fica à espreita em regiões remotas, de noite, à espera de um viajante, até por fim acender sua tocha e se mostrar. O andarilho cansado, muito satisfeito de avistar um brilho de luz ao longe, avança em sua direção, julgando ser aquele seu destino, ou então algum outro viajante, como ele, mais a frente na mesma trilha. Quando menos espera cai numa vala, afunda num lamaçal, ou despenca de um penhasco, para a grande diversão do hinkypunk.
Hipocampo
Classificação MM: XXX
Originário da Grécia, o hipocampo tem a cabeça e os quartos dianteiros de cavalo e o rabo e os quartos traseiros de um peixe gigantes. Embora encontrável comumente no mar Mediterrâneo, um esplêndido espécime ruão azul foi capturado por sereianos ao largo da Escócia em 1949 e por eles domesticados. O hipocampo põe ovos grandes e semitransparentes, através dos quais se pode ver o filhote em formação.
Hipogrifo
Classificação MM: XXX
O hipogrifo é nativo da Europa, embora seja atualmente conhecido no mundo inteiro. Tem a cabeça de uma enorme águia e o corpo de cavalo. Pode ser domesticado, embora isso só deva ser tentado por peritos. Deve-se manter contato visual ao se avizinhar de um hipogrifo. Fazer uma reverência demonstra boas intenções. Se o hipogrifo retribuir a reverência, será seguro se aproximar. O hipogrifo escava o chão à procura de insetos, mas como igualmente aves e pequenos mamíferos. Em época de acasalamento, esse animal constrói um ninho no chão e ali deposita um único ovo, grande e frágil, que choca em vinte e quatro horas. O filhote de hipogrifo estará pronto para voar uma semana depois, embora ande vá levar meses para poder acompanhar seus pais em viagens mais longas.
Iéti
Classificação MM: XXXX
Também conhecido como Pé-Grande e Abominável Homem das Neves. Acredita-se que o iéti, nativo do Tibete, seja aparentado com o trasgo, embora até hoje ninguém tenha chegado bastante perto para fazer os testes necessários. Com uma estatura máxima de quatro metros e meio, o iéti é coberto da cabeça aos pés por pêlos alvíssimos. Devora qualquer coisa que cruze o seu caminho, embora tenha medo do fogo e possa ser repelido por bruxos experientes.
Jingwei
Classificação MM: XXXX
Muito parecido com o Pomorim Dourado devido a sua forma e tamanho, o Jingwei é um pássaro mágico muito conhecido pela incrível "sorte" que ele possui. Uma de suas características marcantes é uma pena branca transparente (diferente de todas as outras penas de seu corpo, que são dourado ouro) com uma leve marca vermelha na ponta que nasce no topo de sua cabeça, lembrando muito um "topete". Essa pena em especial é usada como ingrediente principal da poção Felix Felicis.
Kappa
Classificação MM: XXXX
O kappa é um demônio aquático do Japão que habita lagos e rios rasos. Com fama de parecer um macaco com escamas de peixe em lugar de pêlos, esse animal tem um oco no cocuruto da cabeça no qual ele carrega água. O kappa se alimenta de sangue humano, mas é possível convencê-lo a não fazer mal a alguém, atirando-lhe um pepino com o nome da pessoa gravado à faca. Ao enfrentar esse animal, o bruxo deve enganá-lo obrigando-o a se curvar - porque se ele fizer isso, a água guardada no oco de sua cabeça escorrerá, drenando-o de toda a sua força.
Kitsune
Classificação MM: XXXX
Ahri, uma magizoologista japonesa, os descreveu pela primeira vez no quinto inverno japonês d.C. como criaturas muito semelhantes às raposas trouxas, exceto, fisicamente, pelo número de caudas. Extremamente inteligentes, as Kitsune apresentam dismorfia durante duas fases da vida. Enquanto filhotes, sua pelagem é espessa e castanha, com uma grande mancha branca na barriga. Os olhos, arredondados e castanhos, acompanham o focinho, que não é muito longo. No topo da cabeça, apresenta uma trunfa de pelos alaranjados e encaracolados, conferindo uma aparência graciosa e pueril. Curiosamente, apresentam as caudas na mesma coloração do emaranhando de pelos do topo da cabeça. Ahri anotou que as Kitsune, ainda filhotes, são dotadas de seis caudas. Já as Kitsune adultas são muito mais elegantes. O corpo torna-se alongado e delineado. A pelagem antiga cai e surge uma nova, muito macia e alva. Os pelos, outrora castanhos, esmaecem, até atingirem um tom dourado. A mancha da barriga desaparece. A trunfa, do topo da cabeça, outrora cacheada, torna-se extremamente lisa e platinada. Os olhos perdem as pupilas castanhas e fundem-se à esclera, ambos assumindo tonalidade carmesim. O focinho cresce, tornando-se compridamente alongado. Surpreendentemente, o número de caudas aumenta, passando para nove, que em suas pontas, continuam com a tonalidade acaju, de quando filhotes. Os machos e fêmeas possuem as mesmas características físicas. Mentalmente, as fêmeas são muito mais protetoras. Vivem isolados em bosques, apenas reunidos em matilha quando em época de procriação, onde um macho pode acasalar com mais de uma fêmea, desaparecendo em seguida. Cada fêmea só pode parir um filhote e o papel de criação fica por conta da fêmea, que alimenta e ensina seu filhote a sobreviver, acompanhando-o até a perda de pelagem castanha. Extremamente inteligentes, as Kitsune fêmeas são capazes de criar armadilhas para capturar suas presas, porém, não são muito seletivas à dieta, tornando-se grandes comedoras de refugo, devorando de gnomos a pneus velhos. As presas são afiadíssimas, audição e agilidade invejáveis. Infelizmente, até o fim da vida de Ahri, as Kitsune já eram caçadas, considerando que suas peles forneciam excelente material para casacos. Atualmente, não se sabe o número exato de criaturas vivas. Para sua proteção, as Kitsune conseguem mimetizar seu corpo, completamente, quando adultas, em chamas vivas. A silhueta torna-se incandescente, impedindo ataques de outros predadores corpo a corpo. Muito sagazes, parecem perceber que ao assumirem sua forma mimetizada em chamas são facilmente notadas, e tal mimética é extremamente cansativa, então, entendem que se forem vistas em chamas e caçadas, talvez fiquem exaustas para correr em fuga, preferindo permanecer em estado natural, sempre evitam combate direto. A pureza oriental das Kitsune as transformam em vítimas fáceis de caçadores que saibam manipular ligas metálicas, como o aço e o latão, que ao entrarem em contato direto com a pelagem da raposa deixam-na enfraquecida, criando queimaduras e feridas, o que é explicado pela natureza pura da besta sofrendo coação da impureza do metal. Bruxos mais perversos ainda caçam essas criaturas, lançando-lhes feitiços de imobilização ou conjurando correntes. Sua aparência pálida e sempre sóbria traz mistério à criatura, que foi englobada à mitologia oriental como sinal de sabedoria e maus agouros. Acredita-se que quando se vê uma Kitsune, má sorte acompanhará o indivíduo, algo que os trouxas orientais levam muito a sério, acreditando também que as Kitsune são uma espécie de "raposas fantasma". Outras considerações: Curiosamente, Ahri reparou que as Kitsune são inimigas naturais de Crupes de Lobisomens. Em outras partes do mundo as Kitsune também são conhecidas pelos nomes “Ninetales”, referência ao número de caudas, e por “Vulpix”, alusão à aparência com raposas. Diz-se que para uma Kitsune adulta adquirir suas nove caudas são necessários 300 anos, o que nunca foi provado, pois Ahri morreu aos trinta e nove, vítima de varíola de dragão.
Lesma Canibal
Classificação MM: XXXXX
Conhecidas também como Lesmas Carnívoras, Lesmas Come-carne e Lesmas Dentuças, são lesmas Azuis Turquesa, que tem largura entre 1cm e 90cm e pesam de 2mg a 3kg, são geralmente encontradas na Austrália, Mas existem alguns grupos vivendo em todas as ex-colônias Inglesas, e estão em extinção desde 1990. Apesar de serem lesmas, são extremamente rápidas: Podem escorregar no seu musgo especial como se patinassem no gelo. Elas costumam a viver em grupos de 5 a 100 componentes. Sua dieta é baseada em carne, especialmente carne bovina. Durante o inverno, todo o grupo se esconde num buraco no subsolo, esperando até a primavera, comendo restos que guardaram de suas vítimas. Quando a comida acaba, geralmente no último mês do inverno, realizam o processo que lhes dá o nome: Todas as lesmas começam a comer um de seus membros, geralmente a maior e mais gorda, e isso se repete até o inverno acabar ou até só sobrar uma.
Lesmalenta
Classificação MM: XXX
Esse animal é uma enorme lesma que muda de cor de hora em hora, e quando caminha deixa um rastro tão venenoso que murcha e queima toda a vegetação por onde passa. A lesmalenta é originária de vários países africanos, embora tenha sido reproduzida pelos bruxos, com sucesso, na Europa, na Ásia e nas Américas. É criada como bicho de estimação por aqueles que apreciam suas mudanças caleidoscópicas de cor e porque seu veneno é uma das poucas substâncias capazes de matar toletes.
Pé Grande
Classificação MM: XXXX
Abominável Homem das Neves, é nativo do tibete, e aparentado com um Trasgo, apesar de que nenhum bruxo se atreveu a chegar muito perto para comprovar. Se alimenta de qualquer coisa que entre em seu caminho. Pode ser afastado com fogo, pois tem medo de chamas, e pode ser repelido por bruxos experientes.
Lobisomem
Classificação MM: XXXXX
O lobisomem é encontrado no mundo inteiro, embora se acredite que tenha se originado no norte europeu. Os humanos somente se transformam em lobisomens quando são mordidos. Não se conhece nenhuma cura para esse mal, embora os recentes avanços no preparo de poções tenham em certa medida, aliviados os sintomas mais graves. Uma vez por mês, durante a lua cheia, o bruxo ou trouxa afetado, que em outros períodos é normal, se transforma em uma fera assassina. Uma singularidade entre as demais criaturas fantásticas, o lobisomem dá preferência a presas humanas.
Malagarra
Classificação MM: XXX
A malagarra é uma criatura terrestre encontrável principalmente nas costas rochosas da Europa. Apesar de sua leve semelhança com a lagosta, ela não deve em hipótese alguma ser ingerida porque sua carne é imprópria para o consumo humano e provocará febre alta e uma feia urticária esverdeada. A malagarra pode atingir o comprimento de trinta centímetros, seu corpo é cinza-claro com pintas verde-escuras. Alimenta-se de pequenos crustáceos e tenta atacar presas de maior tamanho. Sua mordida tem o singular efeito colateral de tornar a vítima extremamente azarada por um período de até uma semana após a mordida. Se alguém, for mordido por uma malagarra, deve cancelar todas as apostas, investimento de risco e especulações porque certamente terá prejuízos.
Mantícora
Classificação MM: XXXXX
A manticora é um perigosíssimo animal grego com cabeça humana, corpo de leão e rabo de escorpião. Tão feroz quanto a quimera e igualmente rara, a manticora tem fama de cantar baixinho enquanto devora a presa. Sua pele repele quase todos os feitiços conhecidos e sua mordida pode causar morte instantânea.
Miltank
Classificação MM: ???
Descrita pela magizoologista como uma criatura muito parecida com a famosa “vaca” dos Trouxas, porém com algumas diferenças inquietantes. Sendo encontrável nas regiões agrestes da América do Norte e do Extremo Oriente, a Miltank é uma criatura mágica exclusivamente do gênero feminino. Estudos apontam que tal criatura é a versão feminina do raríssimo Rês-ma. Tão rara quanto o macho, a Miltank também é, fisiologicamente, parecida com o Rês-ma. Dotada de um tamanho menor, a criatura também é recoberta por couro dourado, malhada com alguns pintalgados em cobre. A cauda da criatura é representada por um flagelo não muito longo, com uma bolinha de pelos macios, coloridos em rosa choque. As patas são fininhas, parecendo que, a qualquer momento, irão desabar sob o seu peso. Os cascos são pura prata. A cabeça da criatura é dotada de duas orelhas miudinhas que parecem mover-se por vontade própria, cada uma para o lado desejado, conferindo à criatura audição invejável. Os olhos também são miudinhos, como duas safiras bem lapidadas, mas não muito eficientes. Os chifres não são longos como os de um Rês-ma, porém são tão valiosos quanto, sendo de prata pura. Seus hábitos alimentares são bastante monótonos, configurados apenas em devorar plantações. Exclusivamente herbívoro, o bovino pode ingerir até duzentos quilos de grama fresca, ou seca, elas não são muito exigentes. Seus dentes também são de prata, mas não são utilizados para mascar carnes. Embora tenha força suficiente na mandíbula, prefere fugir quando se sente ameaçada. Suas fezes são um ótimo adubo para as mais variadas ervas, principalmente as ervas cinza. Encontra-se para acasalar com o Rês-ma uma vez a cada três anos, gerando apenas um filhote por namoro. Geralmente preferem o último dia de um verão ensolarado para gerarem suas crias. Cada filhote será amamentado por, aproximadamente, um ano e meio. De hábito solitário, são contrárias aos bovinos dos Trouxas. O filhote pode nascer uma Miltank ou um Rês-ma, o que vai depender do humor da mamãe Miltank durante a gestação, que quando mais raivosa, gera um Rês-ma, quando mais preguiçosa, gera uma Miltank. Mas a preguiça durante a gestação não significa nada! Quando seu filhote é ameaçado, a criatura muda completamente. Seus hábitos pacíficos parecem jamais ter existido. Torcendo o rabo, deixando-o igual a uma mola e erguendo ambas as orelhinhas, a Miltank risca várias vezes o solo com sua pata esquerda da frente, baixando a cara. Uma Miltank nessa posição indica grande perigo, estando preparada para atacar. Nundus são os principais predadores de Miltankes, que tentam defender-se com seus chifres e coices, jogando a criatura para cima, com os chifres e depois para trás, com alguns coices. Fora da situação acima, Miltankes são muito dóceis e podem conviver harmoniosamente com bovinos trouxas, assim como gerar proles com esses animais, embora não seja muito comum, pois preferem a acidez de um romance de verão com um Rês-ma. Fornece leite como as vacas comuns, porém seu leite é de um sabor extremamente adocicado, sendo fonte de força intensa e extrema, assim com o sangue do Rês-ma, funcionando como um levanta defuntos tão eficiente quanto uma poção revigorante. Tantos atributos tornaram a espécie alvo de caçadores que a levaram à beira da extinção. O Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas tornou tal prática ilegal, sancionando multas caríssimas para os caçadores de Miltankes e exigindo licenças ministeriais para ter um exemplar como animal de estimação. Trouxas indianos apelidaram a Miltanke de “Vaca-Sagrada”, acreditando que sua aparência, força e leite eram presentes dos deuses à população da Índia. A brincadeira de trava-língua “Vaca-Amarela”, muito comum entre crianças trouxas ao redor do mundo pode ter sido inspirada em Miltankes. Outras considerações: Seu nome é uma brincadeira; “Mil” derivando de “milk”, fazendo referência ao seu poderoso leite e “tanke” pela capacidade de suportar e resistir a diversas investidas corporais, tendo em mente que sua couraça de ouro forma uma espécie de malha de ferro protetora. O chocolateiro suíço, e secretamente bruxo, Philippe Shuchard utilizou leite de Miltanke para sua primeira receita de chocolate, em 1901, formando uma marca de chocolates suíços mundialmente reconhecidos como “Milka”. Ironicamente, a mascote da marca é uma Miltanke, que entre os trouxas é conhecida por “Vaca Milka”.
Mini-Pufe
Classificação MM: XX
Pufosos em miniatura, parecendo bolas redondas e felpudas em tons de rosa e de roxo, que às vezes giram emitindo gritos agudos. É uma raça criada pelos bruxos.
Monópode
Classificação MM: XXX
Encontrados pelos magizoologistas fazendo estripulias em um cercado de Cavalos-Alados no verão de 1640 em Massachusetts, nos Estados Unidos da América, ambos Gardner os descrevem como humanóides muito parecidos com anões. Habitam, praticamente, todos os lugares do norte das Américas. Naturalmente birrentos e elétricos, vivem em grandes grupos agitadores e baderneiros. Ganharam o apelido de "Monópodes" por possuírem apenas uma única perna central, com um joelho nodoso e pé gigantesco, que tem o formato semelhante ao de uma canoa. A inteligência diminuta não os permite raciocínio elaborado, não obstante, entendem e comunicam-se no idioma local, porém, como crianças que ainda estão aprendendo a falar. Sozinhos não conseguem sobreviver, pois sua falta de disciplina e preguiça os torna alvos fáceis. Os Monópodes, como qualquer outra criatura, tem instintos de sobrevivência, e com o tempo, desenvolvem a capacidade de se tornarem invisíveis. O casal constata que é de tal maneira que conseguem realizar seus saqueamentos. Facilmente enganados, as criaturinhas parecem não carregar consigo a maldade nem ambição, apesar de criaturas classificáveis como de inteligência quase humana. A maneira mais fácil de identificar um Monópode invisível, caso ocorra suspeita da presença de um, é fazer barulho. Agitar a varinha e criar centelhas, explosões e zumbidos os enlouquecem. A visão de um Monópode, assim como sua audição, é muito ruim, portanto, barulho e luminosidade, adicionados à falta de autocontrole dessas criaturas é a maneira mais fácil de revelá-los, que, perdendo a concentração, tornam-se visíveis, mas não pense que é fácil pegá-los. As perninhas de má formação e tortas funcionam como verdadeiras alavancas, transformando o Monópode em uma perereca, que salta a grandes distâncias, bastante resistentes e rápidas. Quando conseguem sucesso em seus saqueamentos, costumam unir-se em numerosos grupos ao redor de uma fogueira, cantarolando e comendo, desenfreadamente, tudo que conseguiram roubar com tanto esforço. Por serem deveras tolos, não raciocinam o racionamento de alimento, não os estocando e consequentemente, formam novos grupos para saquear vilas tranquilas. Monópodes machos costumam ser roliços, com barbas desgrenhadas e ruivas, quase sempre muito roucos. As fêmeas apenas diferem dos machos por não serem dotadas de barba, mas para a surpresa de Jill Gardner, costumam ser muito vaidosas com seus cabelos em textura de lã de aço. Vivem todos juntos em grandes bandos, e, curiosamente, na dança do acasalamento, feito uma única vez na vida, pelos machos, com sol de meio-dia no cocuruto, o macho escolhe sua fêmea, para o resto da vida, sempre muito respeitador e ansioso para ter uma grande quantidade de Monopodezinhos. Assustadoramente, antigos grimórios revelam que Eustacie comunicou-se com outros bruxos ao sul do continente, e descobriram, no Brasil, mais precisamente na Floresta Amazônica, no norte do país, um Monópode que, ao contrário dos outros de sua raça, estudados pelos feiticeiros, a criatura brasileira era alta e negra, e se intitulava "Saci-Pererê", de notáveis hábitos solitários. Trouxas relatam que, ao saírem de suas cozinhas e deixarem suas panelas no fogão, o Saci aparecia para fazer a baderna, queimando o feijão e derramando o leite.
Morcegos Sanctacrucis Frutíferos
Classificação MM: XXX
Muito parecidos com qualquer morcego normal, os Sanctacrucis apresentam apenas algumas diferenças: além de seu tamanho minúsculo (podendo atingir entre 3cm e 4cm de envergadura), possuem pelos avermelhados e espessos espalhados por toda a sua estrutura, similares a espinhos, os quais funcionam como um mecanismo de defesa eficaz, além de revigorar a energia da criatura caso seja drenada mediante esforços físicos. Sobretudo, são criaturas inteligentes e capazes de reproduzir os barulhos que escutam, quer sejam de seres humanos ou não. Frutíferas, essas criaturas são originárias da Cordilheira Muller, localizada em Papua-Nova Guiné. Habitam ambientes tropicais e cavernas rochosas, sendo encontrados em bando. No escuro, suas orelhas, juntamente com a ponta do nariz, emitem um brilho amarelado, facilitando a identificação perante os demais da espécie. Contudo, essa luminescência é nociva aos olhos de outras criaturas, inclusive dos humanos, promovendo tonturas, desmaios e, caso o Morcego Sanctacrucis esteja em sua fase adulta, pode ocasionar uma cegueira irreversível. O descobridor dessa espécie, Alphred Beauchamp, é cego do olho direito, visto que foi repreendido pelo brilho de um Sanctacrucis. Outra peculiaridade dessa criatura está relacionada aos pelos que revestem seu corpo, os quais podem ser utilizados em Chás Revigorantes se extraídos na fase adulta deste animal. Os Morcegos Sanctacrucis Frutíferos orientam-se através da emissão de ondas ultrassônicas.
Mortalha-Viva
Classificação MM: XXXXX
A mortalha-viva é, felizmente, uma criatura rara, encontrada somente em climas tropicais. Lembra um manto negro de pouco mais de um centímetro de espessura (mais grosso quando acabou de matar e digerir uma vítima) que rasteja pelo chão durante a noite. A noticia mais antiga que se tem uma mortalha-viva foi descrita pelo bruxo Flávio Belby, que teve a sorte de sobreviver a um ataque desse animal em 1782 quando passava as férias em Papua, na Nova Guiné. Conforme Belby revela tão dramaticamente, o Patrono é o único feitiço conhecido para repelir uma mortalha-viva. Mas, uma vez que ela sempre ataca pessoas adormecidas, suas vítimas raramente têm chance de usar a magia para se defender. Depois que a presa foi sufocada, o animal a digere ali mesmo na cama. Sai então da casa ligeiramente mais grossa e gorda do que entrou, sem deixar para trás o menor vestígio de si ou de sua vítima. É quase impossível calcular o número de vítimas da mortalha-viva porque ela não deixa pistas de sua passagem. Mais fácil será calcular o número de bruxos que visando a objetivos inescrupulosos fingiram ter sido mortos por esses mantos letais. O exemplo mais recente dessa duplicidade ocorreu em 1973, quando o bruxo Jano Thickey desapareceu, deixando apenas um bilhete escrito, às pressas, na mesa-de-cabeceira: "Ah, não, uma mortalha-viva me pegou, estou sufocando". Convencidos pela cama vazia e imaculada que aquele animal realmente tivesse matado Jano, sua mulher e seus filhos iniciaram um período de luto rigoroso que foi bruscamente interrompido quando descobriram que Jano estava vivendo a oitenta quilômetros de distância com a proprietária do Dragão Verde. É também conhecida como manto letal.
Mosquito da Mágica Louca
Classificação MM: XXXX
Inseto nativo do continente africano, tem cerca de um a dois centímetros de altura e sua coloração é um quão acinzentada, exceto pelos anéis esbranquiçados espalhados pela sua estrutura. Essa criatura mágica é bastante similar a um mosquito normal, fato este que contribui para a confusão entre ambos. Sua presença é percebida somente quando pica suas vítimas, quer sejam bruxos ou trouxas, injetando uma espécie de veneno no fluxo sanguíneo destes. Porém, as conseqüências são distintas, ao comparar os sintomas provocados nos bruxos e nos trouxas. Nos bruxos, o veneno proveniente dessa criatura mágica interrompe o fluxo mágico, fazendo com que sua vítima passe a ter dificuldades na execução de feitiços durante um período indeterminado. Os efeitos da má orientação mágica quando envolto a essa doença varia desde faíscas ao invés de luz até estouros ao invés de reparos. Nos trouxas, em contraposição, o veneno oriundo do Mosquito Mágico ocasionará sintomas idênticos aos da doença do Mal-de-Chagas, nada além disso. Para reverter os efeitos provocados pelo veneno do Mosquito Mágico sua vítima terá que ingerir o Antídoto para Venenos Incomuns, uma vez que não existe uma poção específica para este caso. Quanto aos trouxas, se os sintomas forem identificados durante o estágio inicial da suposta doença, terão o quadro revertido com medicamentos aplicados no tratamento do Mal-De-Chagas.
Murtisco
Classificação MM: XXX
O murtisco é um animal semelhante a um rato encontrado nas áreas litorâneas da Grã-Bretanha. Tem uma saliência nas costas que lembra uma anêmona-do-mar. Quando essa pseudoflor saliente é ingerida em conserva produz resistência a feitiços e azarações embora uma overdose possa causar crescimento de pelos de cor púrpura nas orelhas. O murtisco se alimenta de crustáceos e dos pés de qualquer um que caia na tolice de pisar em cima dele.
Necropolitano
Classificação MM: X
Durante anos e anos egípcios mumificaram seus mortos imaginando que poderiam, um dia, tê-los de volta. E eles não se enganaram em tudo. Alguns mortos não perderam seus corpos para se tornarem fanstasmas, e não perderam sua consciência para serem inferis. Os rituais rúnicos, aritmânticos, metódicos e extremamente trabalhosos dos egípcios geraram uma criatura mágica completamente inovadora, um homem morto. Eles foram não só mumificados mas também cadáveres vítimas de diversos outros rituais pagãos para "vida eterna", e levantaram-se mais uma vez para viver entre todos os vivos. Os Necropolitanos vivem pacificamente e reclusos da sociedade, pelo preconceito que sofrem. Seus corpos não são importais, então sempre precisam trocar de um para outro, esse ritual é extremamente complexo e feito apenas entre eles, modificam o cérebro de um corpo para o outro, que é a única parte que não se deteriora com o tempo. Possuem uma existência pacífica e calma, mesmo sendo mortos-vivos. Para não cheirarem mal tomam periódicos banhos de uma espécie de formol mágico, que conserva por mais tempo sua aparência "viva". Sobraram, pela história, apenas poucos necropolitanos no mundo, aproximadamente cinquenta. Todos preferem viver em locais subterrâneos e conviver entre eles, vários já foram vítimas de estudo científico, mas notava-se apenas corpos mortos com poeira na caixa craniana. Não importa o quanto se mutile o corpo dele, seu único ponto fraco é o cérebro. Praticamente nenhum possui capacidade ou resistência mágica, só a experiência de milhares de anos de "vida".
Ninfa-de-Madeira
Classificação MM: XX
Pequena criatura que lembra uma fada com asas de borboleta. Ela possui uma textura da pele e das asas que se assemelha bastante à madeira, com isto engana seus predadores quando pousa no tronco de uma árvore, se camuflando com o mesmo. A ninfa-de-madeira não é dotada de fala humana, porém possui um primitivo dialeto próprio, baseado nos sons que emite. Esta criatura possui um peculiar gosto por canções, inclusive aprendendo novas que venha a escutar, imitando sua melodia. Por este fato ela é muito usada pelos bruxos como decoração em época de natal.
Nundu
Classificação MM: XXXXX
Esse animal da África Oriental é indiscutivelmente o mais perigoso do mundo. Um enorme leopardo que se desloca em silêncio, apesar de seu tamanho, e cujo hálito causa uma doença capaz de eliminar um povoado inteiro, o nundu nunca foi subjugado por menos de cem bruxos qualificados juntos.
Occami
Classificação MM: XXXX
O occami é encontrado no Extremo Oriente e na Índia. Esse bípede emplumado, com asas e corpo de serpente, pode alcançar o comprimento de quatro metros e meio. Alimenta-se principalmente de ratos e aves, embora haja notícia de que ataque macacos. O occami é agressivo com todos que se aproxima dele, especialmente quando se trata de defender seus ovos cujas cascas são feitas da prata mais pura e maleável.
Oraqui-Oralá
Classificação MM: XX
O oraqui-oralá teve origem na ilha Maurícia. Esta ave roliça, de penas fofas e incapaz de voar, se destaca pelo seu método de fugir do perigo. Ele desaparece em meio a uma nuvem de penas e reaparece em outro lugar (a fênix tem essa mesma capacidade). O interessante é que no passado os trouxas conheciam perfeitamente a existência do oraqui-oralá, embora lhe dessem o nome de "dodo". Por não perceberem que a ave podia desaparecer quando queria, os trouxas acreditaram que tivessem provocado a extinção da espécie por caçá-la em demasia. Uma vez que tal crença parece ter despertado a consciência trouxa para os perigos de matar outras criaturas indiscriminadamente, a Confederação Internacional dos Bruxos sempre achou prudente não informar aos trouxas que o oraqui-oralá continuava a existir.
Pelúcio
Classificação MM: XXX
O pelúcio é um animal britânico. Fofo, preto, de focinho longo, essa criatura que faz tocas subterrâneas tem predileção por tudo que brilha. Ele é muitas vezes criado por duendes para cavar as profundezas da terra em busca de tesouros. Embora este animal seja manso e até capaz de se afeiçoar, é muito destrutivo e jamais deve ser mantido dentro de casa. Ele vive em covas que podem atingir seis metros de profundidade e tem de seis a oito filhotes em cada ninhada.
Pocotó
Classificação MM: XX
O pocotó é um guardião de cavalos encontrável em Dorset, uma região da Inglaterra, e no sul da Irlanda. Tem o corpo coberto por uma pelagem comprida e, na cabeça, uma maçaroca de pêlos duros além de um nariz excepcionalmente grande. Suas patas são cascos fendidos. Seus braços são pequenos e terminam em quatro dedos curtos e grossos. Quando adultos, atingem cerca de sessenta centímetros de altura e se alimentam de capim. O pocotó é acanhado e vive para proteger os cavalos. Ele pode ser encontrado escolhido no meio do feno dos estábulos ou então se escondendo no meio da manada. Os pocótos desconfiam dos humanos e sempre se afastam quando eles se aproximam.
Pogrebin
Classificação MM: XXX
O pogrebin é um demônio russo que tem menos de trinta centímetros de altura, um corpo peludo, mas uma enorme cabeça cinzenta e lisa. Quando encolhido, o pogrebin lembra uma pedra redonda e reluzente. Esse demônio é atraído pelos humanos e gosta de segui-los andando à sombra e se abaixando rapidamente quando a sombra se vira para ele. Se um humano permitir que o pogrebin o siga durante muitas horas, será envolvido por uma sensação de grande futilidade que finalmente o fará cair em um estado de letargia e desespero. Quando a vítima pára de andar e cai de joelhos para chorar a inutilidade de tudo, o pogrebin saltará sobre ela e tentará devorá-la. Porém é fácil repeli-lo com azarações simples ou Feitiços Estuporantes. Chutá-lo para longe também pode ser eficaz.
Políquo
Classificação MM: XXX
Políquos são criaturas mágicas originárias do Polo Norte, que costumam morar em ambientes frios. São parecidas com renas, mas são muito maiores, com pelos cinzas, que são mais grossos perto dos cascos e no pescoço, e enormes chifres prateados e brilhantes. Uma coisa interessante sobre eles é que, durante tempestades de neve, quando a visão é dificultada, o nariz deles começa a brilhar forte, dando luz a eles. Outra peculiaridade deles é que podem voar, mesmo sem asas. A habilidade de voo deles foi testada por seu descobridor, Claus Noël, que deu uma volta ao mundo em apenas uma noite, entregando um presente a cada criança.
Pomorim Dourado
Classificação MM: XXXX
O pomorim é uma espécie de pássaro extremamente rara e protegida por lei. Todo redondo. Com um bico longo e fino, olhos vermelhos e brilhantes como pedras preciosas, o pomorim dourado voa com excepcional velocidade e pode mudar de direção com incrível perícia e rapidez graças às dobradiças giratórias de suas asas. As penas e os olhos do pomorim têm tal valor que, no passado, a caçada que os bruxos lhe promoveram quase o levou à extinção. O perigo foi percebido a tempo e a espécie passou a ser protegida, o que resultou na notável substituição do pomorim pelo pomo de ouro no jogo de quadribol. Existem santuários de pomorins no mundo inteiro.
Pufoso
Classificação MM: XX
O pufoso é encontrado no mundo inteiro. De forma esférica, coberto de pêlos macios cor de amarelo, é uma criatura dócil que não se importa de ser afagado ou atirado para todo lado. É fácil de cuidar e emite um zumbido surdo quando está satisfeito. A intervalos, ele estica para fora uma língua longa, fina e rosada que serpeia pela casa em busca de comida. O pufoso come qualquer coisa desde sobras de comida até aranhas, mas revela preferência especial por enfiar a língua no nariz dos bruxos adormecidos e comer as melecas que encontra. Essa tendência tornou-o muito querido pelas crianças bruxas há várias gerações, e ele continua sendo um bichinho de estimação muito popular.
Quimera
Classificação MM: XXXXX
A quimera é um monstro grego raro com cabeça de leão, corpo de bode e rabo de dragão. Feroz e sanguinária, ela é extremamente perigosa. Só se conhece um exemplo de alguém que abatido uma quimera, mas o azarado bruxo em questão caiu do seu cavalo alado e morreu pouco depois, sem forças. Os ovos da quimera são classificados como Artigos Não Comerciáveis Classe A.
Quintípede
Classificação MM: XXXXX
O quintípede é um animal carnívoro perigosíssimo com certo gosto por humanos. Seu corpo atarracado e rente ao chão é coberto por pêlos castanho-avermelhados, do mesmo modo que suas pernas, que terminam em patas tortas. Ele é encontrado na ilha de Drear, ao largo do extremo norte da Escócia, razão pela qual a ilha foi considerada imapeável.
Conta a lenda que, no passado, a ilha de Drear ela povoada por duas Famílias bruxas, os McClivert e os MacBoon. Um duelo de bêbados entre Dulgad, chefe do clã McClivert, e Quino, chefe do clã MacBoon, terminou com a morte de Dulgad. Em retaliação, assim conta a lenda, um grupo dos McClivert cercou as casas dos MacBoon, certa noite, e transfigurou cada membro da família em um monstruoso animal de cinco patas. Os McClivert perceberam, tarde demais, que os MacBoon, depois de transformados, tinham se tornado infinitamente mais perigosos do que antes (eram famosos por sua grande incompetência em magia). Além disso, os MacBoon resistiram a todos as tentativas de fazê-los voltar à forma humana. Os monstros mataram todos os McClivert até não resta um único ser humano na ilha. Foi então que os monstros MacBoon se deram conta de que na falta de alguém para brandir uma varinha, eles seriam forçados a continuar como estavam para o resto da vida. Se a lenda é ou não verdadeira ninguém jamais saberá. Pois é certo que não sobreviveu nem McClivert nem MacBoon para nos contar o que aconteceu com os seus antepassados. Os quintípedes não são dotados de fala e têm resistido energicamente às tentativas do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas de capturar um espécime e tentar retransformá-lo, por isso temos que supor que se eles forem realmente, conforme sugere seu apelido, os MacBoon peludos, devem estar muito satisfeitos de passar a vida inteira como animais.
Rabicurto
Classificação MM: XXX
O rabicurto é demônio encontrado nas áreas rurais de toda a Europa, Rússia e América do Norte. Ele lembra um porquinho anão com pernas longas, rabo grosso e curto, e olhos pretos e miúdos. O rabicurto entra sorrateiro em uma pocilga e mama em uma porca normal ao lado dos seus filhotes. Quanto mais tempo ele é deixado em liberdade e quanto maior se torna, tanto maior a destruição na propriedade em que penetrou.
O rabicurto é extraordinariamente rápido e difícil de capturar, mas se for afugentado até os limites da propriedade por um cão todo branco ele não voltará. O Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas (Subdivisão de Pragas) mantém uma dúzia de sabujos albinos para esse serviço.
Ramora
Classificação MM: XX
A ramora é um peixe prateado encontrável no Oceano Índico. Dotada de poderosa magia, ela ancora navios e protege os navegantes. Esse peixe é muito valorizado pela Confederação Internacional de Bruxos que estabeleceu várias leis para protegê-lo dos pescadores bruxos.
Rês-Ma
Classificação MM: XXXX
Boi gigante e raro de couro dourado, a rês-ma é encontrável nas regiões agrestes da América do Norte e do Extremo Oriente. Seu sangue dá a quem bebe uma força imensa, embora a dificuldade em obtê-lo torne o seu estoque mínimo e raramente disponível no mercado livre.
Reque
Classificação MM: XXX
É um peixe inteiramente coberto de espinhos e encontrável no oceano Atlântico. Acredita-se que o primeiro cardume foi criado como uma vingança contra pescadores trouxas que insultaram navegantes bruxos no início do século XIX. Desde então, quando recolhem suas redes naquela área do mar, os trouxas as encontram rasgadas e esvaziadas pelos reques que nadam sob elas.
Salamandra
Classificação MM: XXX
A salamandra é um pequeno lagarto que habita o fogo e se alimenta de chamas. Brando ofuscante, ela pode se apresentar azul ou vermelha, dependendo do calor do fogo onde surgiu. As salamandras podem sobreviver até seis horas fora do fogo se ingerirem pimenta a intervalos regulares. Sobrevivem somente enquanto o fogo no qual apareceram continuar a arder. O sangue desse animal tem eficazes propriedades curativas e restauradoras.
Seminviso
Classificação MM: XXXX
O seminviso é encontrado no Extremo Oriente, embora não seja fácil localizá-lo, porque pode se tornar invisível quando ameaçado. Disto decorre que só pode ser visto por bruxos treinados para sua captura. O seminviso é um animal herbívoro e pacífico, cuja aparência lembra a de um gracioso macaco com grandes olhos negros e tristes, em geral escondidos sob os pêlos da cabeça. O corpo inteiro é coberto por pêlos longos, finos e sedosos. Essa pelagem é muito valorizada porque seus fios podem ser usados para tecer capas da invisibilidade.
Seringa
Classificação MM: XXX
É encontrada nas profundezas do Mar do Norte. É uma criatura simples com vinte e cinco centímetros de comprimento, formada por um esguicho flexível e uma bolsa de veneno. Quando ameaçada, ela contrai essa bolsa e esguicha veneno no atacante. Os sereianos usam a seringa como arma, e sabe-se que há bruxos que extraem o veneno desse animal para usá-lo em poções, embora tal prática seja rigorosamente controlada.
Sereianos
Classificação MM: XXXX
Os sereianos existem em todo o mundo, embora variem de aparência como os humanos. Seus hábitos e costumes permanecem tão misteriosos quanto os do centauro, embora os bruxos que aprendam o sereiânico nos falem de comunidades excepcionalmente organizadas, cujo tamanho varia conforme a localização, havendo algumas com habitações muito bem construídas. Do mesmo modo que os centauros, os sereianos abriram mão da condição de "seres" em favor da de "animais". Os sereianos mais antigos de que se tem registro são conhecidos pelo nome de sereias (Grécia) e é nas águas mais tépidas que encontramos as belas sereias descritas na literatura trouxa e representadas em suas pinturas. Os selkies da Escócia e os merrows da Irlanda são menos belos, mas revelam o mesmo amor à música comum a todos os sereianos.
Serpente Marinha
Classificação MM: XXX
A serpente marinha é encontrada nos oceanos Atlântico e Pacífico e no Mar Mediterrâneo. Embora de aparência assustadora, não há notícias de que tenha matado seres humanos apesar dos relatos dos trouxas histéricos sobre seu comportamento feroz. Esse animal atinge até trinta metros de comprimento, tem cabeça de cavalo e um corpo longo de serpente que se ergue do mar em corcoveios.
Sinistro
Classificação MM: ?
O sinistro é um enorme cachorro negro, de aspecto feroz. É um animal extremamente raro. Somando-se estes fatos à sua aparência, existem superstições que dizem que uma pessoa que avista um sinistro vem a morrer. Apesar da grande força desta superstição, ela nunca foi comprovada e nem mesmo existem registros de pessoas que tenham sido feridas ou atacadas por sinistros.
Tebo
Classificação MM: XXXX
O tebo é um javali cinzento, encontrado no Congo e no Zaire. É dotado de invisibilidade, o que dificulta fugir dele ou capturá-lo, tornando-o extremamente perigoso. O tebo é muito valorizado pelos bruxos para fabricar roupas e escudos protetores.
Tekler
Classificação MM: XXX
Teklers são criaturas humanóides de beleza sobrenatural, caracterizados por seus cabelos brancos e olhos díspares. Dividem-se em dois grupos distintos, que podem ser diferenciados principalmente pela suas cores de olhos e poderes: Os acinzentados possuem um olho branco e o outro preto, e seus poderes se resumem na manipulação da saúde de suas vítimas. (Podem causar de leves enxaquecas à derrames cerebrais) E os alaranjados, que possuem um olho amarelo e o outro vermelho, e seus poderes se definem no contato hipnótico. (Podendo fazer a vítima dormir com um simples toque ou até mesmo, conduzi-las através de sonos)
Tolete
Classificação MM: X
O tolete teve origem na Escandinávia, mas hoje é encontrado em todo o norte europeu. Lembra um cogumelo carnudo e rosado coberto de pêlos ralos, negros e duros. Procriador prodigioso, ele cobre um jardim de tamanho médio em questão de dias. O tolete lança tentáculos vigorosos na terra em lugar de raízes à procura do seu alimento preferido, as minhocas. Por sua vez, ele é uma iguaria apreciada pelos gnomos, mas não tem nenhum outro uso conhecido.
Trasgo
Classificação MM: XXXX
O trasgo é uma criatura temível que atinge mais de três metros e meio de altura e pesa mais de uma tonelada. Notável por sua força igualmente prodigiosa e sua pouca inteligência, esse animal é muitas vezes violento e imprevisível. O animal é originário da Escandinávia, mas atualmente pode ser encontrados na Grã Bretanha, Irlanda e outras áreas do norte da Europa. Em geral, ele fala aos grunhidos que parecem constituir uma linguagem primitiva, embora haja notícia de que alguns compreendem e até falem algumas palavras humanas mais simples. Os mais inteligentes da espécie têm sido treinados para guardiões. Existem três tipos de trasgos: das montanhas, das florestas e dos rios. O montanhês é o maior e mais feroz. É careca e tem pele cinza claro. O florestal tem pele verde-clara e, alguns espécimes, uma cabeleira rala, fina e verde ou castanha. O trasgo fluvial tem pele roxa e é, com freqüência, encontrado sob pontes. Os trasgos comem carne crua e não são exigentes quanto às suas presas, que podem se animais ou humanas.
Tronquilho
Classificação MM: XX
O tronquilho é uma criatura que guarda árvores, encontrável principalmente no oeste da Inglaterra, sul da Alemanha e certas florestas da Escandinávia. É dificílimo de localizar por ser pequeno (no máximo vinte centímetros de altura) e aparentemente formado por tronco e gravetos com dois olhinhos castanhos. O tronquilho, que se alimenta de insetos, é uma criatura pacífica e extremamente tímida, mas se a árvore em que ele vive é ameaçada, há quem diga que ele salta sobre o lenhador ou sobre o cirurgião florestal que está tentando danificar sua habitação e fura os olhos deles com seus dedos longos e afiados. Oferecer bichos-de-conta aos tronquilhos os acalma por tempo suficiente para uma bruxa ou bruxo retirar madeira de sua árvore para a fabricação de uma varinha.
Unicórnio
Classificação MM: XXXX
O unicórnio é um belo animal encontrado nas florestas do norte europeu. Quando adulto é um cavalo branco-puro, dotado de um chifre, embora seus potrinhos nasçam dourados e se tornem prateados antes de atingir a maturidade. O chifre (também conhecido por “alicorne”), o sangue e o pêlo do unicórnio têm propriedades excepcionalmente mágicas. Em geral ele evita contatos com humanos, deixa mais facilmente uma bruxa do que um bruxo se aproximar dele e tem patas tão ágeis que torna difícil sua captura.
Uone
Classificação MM: XXXX
Essa criatura que é aparentemente um bode branco, se destaca por um extensivo e belo chifre longo em sua testa. Os Uones são um cruzamento de Bodes com Unicórnios (desenvolvida por um bruxo desconhecido), que foram encontrados ao norte do Tibete. Seu longo chifre é utilizado para criar enfeites aos pés das mesas do Ministério da Magia. São afiados, e por isso a talha sai com perfeição. "As fêmeas da espécie são extremamente agressivas quando se trata de território, e para se manter sã e salvo, fique cerca de 25 metros de tal criatura." Diz Friedirich Marshall, o descobridor da espécie.
Vampiro
Classificação MM: XX
O vampiro, apesar de sua aparência, não é uma criatura particularmente perigosa. Parece um ogro escorregadio e dentuço e, em geral, habita os sótãos ou os celeiros de propriedades de bruxos onde come aranhas e mariposas. Ele geme e de vez em quando atira objetos pela habitação, mas é em essência um simplório que, na pior das hipóteses, rosna assustadoramente para todos com quem depara. Existe uma Força-Tarefa para vampiros no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas que se encarrega de removê-los das habitações que passaram às mãos trouxas, mas nas famílias bruxas o vampiro muitas vezes é assunto de conversas ou até bicho de estimação.
Veela
Classificação MM: ?
A veela se assemelha bastante a uma mulher muito bela, contudo não é humana. Possui uma pele que brilha como o luar e cabelos louro-prateados que se abrem em leque sem que haja vento algum. Ao vê-la dançar, os homens ficam em estado de hipnose, esquecendo momentaneamente de tudo ao seu redor, querendo apenas observá-las e acabam por cometer atos inconscientes. Quando irritada muda completamente sua aparência: seu rosto se alonga, se assemelhando ao de uma ave, cria um bico afiado e de seu ombro surgem asas longas e escamosas. Após a transformação, passa a poder cuspir pequenas bolas de fogo. Habita as florestas da Bulgária, tendo sido adotada como mascote do país, e se alimenta de pequenos animais. Há alguns raros casos de cruzamentos entre veelas e humanos.
Verme-Cego
Classificação MM: X
O verme-cego vive em valas úmidas. Animal de cor castanha que chega a atingir vinte e cinco centímetros de comprimento, ele se mexe muito pouco. Suas duas extremidades são indistinguíveis uma da outra. E ambas produzem um muco que é, por vezes, usado para engrossar poções. O alimento preferido do verme-cego é a alface, embora ele coma praticamente qualquer vegetal.
Verme-do-Fogo
Classificação MM: X
O verme-do-fogo é um pequeno verme que habita as florestas tropicais brasileiras. Pode medir alguns centímetros e tem este nome devido à sua pele vermelho-brasa. Ele se alimenta de alguns minúsculos parasitas e todo o tipo de folhas. Quando moído, é um cobiçado ingrediente para poções.
Wolpertinger
Classificação MM: XX
Wolpertingers são criaturas originárias da Bavária, sua aparência é a de um coelho com asas de coruja e pequenos chifres de rena. Sua alimentação é baseada em tubérculos, que eles escavam com suas fortes garras, específicas para a escavação. Já as suas pernas, são adaptadas para dar pulos que dão o impulso ao seu vôo. Curiosamente, as tribos bárbaras da Alemanha já tinham conhecimento dessas criaturinhas. No século X, com o cristianismo se espalhando pela Alemanha, os Wolpertingers realizaram uma grande migração, buscando o Norte, onde o cristianismo ainda não tinha se propagado, assim atingindo o Reino Unido, a Floresta Negra e a Escandinávia. Embora outros ainda tenham ficado na Bavária, a população de Wolpertingers não ficou escassa em nenhum lugar: Antigamente, eles eram muito comuns e numerosos na Alemanha.